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Ciesp entrega documento a Alckmin com sugestões para o fortalecimento da indústria

Cervone destacou que o Custo Brasil causou diferença de 24,1% a mais no preço dos produtos em relação aos principais parceiros comerciais do país entre 2008 e 2022

 Publicado em  23/06/2025 às 11h15  atualizado em 23/06/2025 às 11h38 - Jundiaí  Economia


A carga tributária elevada foi enfatizada por Cervone

A carga tributária elevada foi enfatizada por Cervone
Foto: divulgação

O presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Rafael Cervone, entregou ao vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, um documento com propostas estratégicas para colaborar com a reindustrialização do país. Alckmin foi o convidado especial da Reunião Itinerante da Diretoria do Ciesp, realizada nesta sexta-feira (13), em Jundiaí (SP).

A diretoria do CIESP Indaiatuba também marcou presença no evento, reforçando o compromisso regional com a defesa da indústria nacional e o engajamento nas pautas que visam o fortalecimento da competitividade industrial no Brasil.

O documento, intitulado “Superar o Custo Brasil: Agenda Urgente para Reindustrializar o País”, abordou oito pontos-chave: tributação; juros; logística e infraestrutura; energia e matérias-primas; comércio externo; plataformas digitais; pirataria; e um comparativo com o México.

Cervone iniciou a reunião destacando o impacto do chamado Custo Brasil — conjunto de fatores que elevam os custos de produção e operação das empresas — que, segundo ele, gerou um sobrepreço de 24,1% nos produtos brasileiros frente aos principais parceiros comerciais entre 2008 e 2022.

A carga tributária elevada foi enfatizada por Cervone: “A tributação sozinha responde por 12% de aumento de preço para nós, da indústria. Cerca de 40% da carga tributária está nas nossas costas. É muita carga em cima de um só e, se matarem este parceiro, não há outro para buscar. É por isso que temos que fortalecer a indústria.”

Geraldo Alckmin afirmou que a reforma tributária trará “eficiência econômica” e permitirá maior competitividade às exportações. “Indústria que exporta muda de patamar. Alguns tipos de indústria sem exportar não sobrevivem, pois o mercado interno é insuficiente”, declarou.

O vice-presidente ressaltou ainda que o Brasil é um país que “ficou caro sem ter ficado rico”, e defendeu esforços para a redução de gastos e aumento da eficiência. Alckmin citou também o programa Reintegra, criado por ele com foco em micro e pequenas empresas exportadoras, que prevê a devolução de impostos. O projeto foi aprovado pela Câmara e aguarda apreciação no Senado.

Além das exportações, Alckmin destacou a importância da inovação voltada às necessidades do mercado e o papel da indústria verde como estratégia para ampliar a inserção dos produtos brasileiros no mercado internacional.

Reunião com o Banco do Brasil

Desde janeiro de 2024, o Governo Federal mantém o programa Nova Indústria Brasil (NIB), que contempla seis missões estratégicas, entre elas o fortalecimento de cadeias agroindustriais. A pedido do Ciesp, Alckmin irá agendar uma reunião com o Banco do Brasil para discutir melhorias no acesso de micro, pequenas e médias empresas às linhas de financiamento industrial.

 

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