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‘Chacrinha, o musical’ chega a São Paulo em 27 de março, no Teatro Alfa

A superprodução da Aventura Entretenimento tem texto de Pedro Bial e Rodrigo Nogueira

 Publicado em  26/03/2015 às 13h00  São Paulo  Cultura e lazer


O figurino de Claudia Kopke venceu o Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro e o cenário de Gringo Cardia foi indicado ao Prêmio APTR

O figurino de Claudia Kopke venceu o Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro e o cenário de Gringo Cardia foi indicado ao Prêmio APTR
Foto: Divulgação

Maior comunicador do rádio e da TV brasileira, Abelardo Barbosa costumava dizer que "Na televisão nada se cria, tudo se copia". Paradoxalmente, não teve ninguém até hoje que conseguiu copiar a espontaneidade do Velho Guerreiro. Comandante de extravagantes concursos de calouros, responsável por revelar grandes nomes da música nacional e inventor de bordões infames, o apresentador agora é homenageado em 'Chacrinha, o musical', que chega ao palco do Teatro Alfa no dia 27 de março, após quatro meses de sucesso absoluto no Rio de Janeiro, onde foi visto por mais de 80 mil espectadores. Com orçamento de R$ 12 milhões, a montagem é assinada pela Aventura Entretenimento, maior produtora de musicais do país. Com texto de Pedro Bial e Rodrigo Nogueira, o espetáculo marca a primeira direção teatral de Andrucha Waddington e o fim da trilogia Uma Aventura Brasileira, iniciada por 'Elis, A Musical' e 'Se eu fosse você, o musical'. Com apresentação do Bradesco Seguros, Chacrinha, o musical tem patrocínio de EMS, Multiplus, Raízen e Sem Parar, apoio da Cielo e da Scania, CVC como operadora oficial e apoio cultural da Verifone.

O espetáculo acompanha a trajetória do apresentador desde sua infância em Surubim, Pernambuco, até o auge da carreira na TV Globo, comandando o programa de auditório "Cassino do Chacrinha", com espaço para as rebolativas chacretes, os trocadilhos infames, buzinadas e troféu abacaxi. Dois atores dão vida ao protagonista: Stepan Nercessian interpreta o Chacrinha consagrado no rádio e na TV, enquanto Leo Bahia incorpora o jovem Abelardo Barbosa. Aos 61 anos, Nercessian volta aos palcos depois de mais de 10 anos sem trabalhar no teatro. "Eu sempre disse que só voltaria se fosse para participar de um projeto muito especial. É uma atividade que requer muita dedicação, esforço e disciplina. Falei desde o início que não sou um imitador. Vou criar o meu personagem através da emoção que ele me provocar", explica Stepan. Revelação no espetáculo universitário 'The Book of Mormon', Leo Bahia, de 23 anos, foi escolhido durante as audições que reuniram mais de 400 atores no total. "O Chacrinha permanece vivo, mesmo para a geração que não acompanhou sua carreira. Ele representa grande parte da história da televisão brasileira", avalia Leo. Completam o elenco 25 atores-cantores-bailarinos, que vão dar vida a familiares do Velho Guerreiro e personalidades que fizeram parte da vida do apresentador como Boni (Saulo Rodrigues) e Elke Maravilha (Mariana Gallindo). 

O diretor Andrucha Waddington faz sua estreia na atividade teatral depois de quase três décadas de carreira dedicada à produção cinematográfica. "O importante para mim neste trabalho é fazer um musical que saia da caixa, seja algo novo. Só assim conseguiremos honrar o espírito do Chacrinha. Vou dirigir como se fosse um filme, que é a atividade com a qual estou acostumado. Mas ambos os trabalhos partem do mesmo ponto fundamental, que é a dramaturgia", explica o diretor.

'Chacrinha, o musical' é a terceira produção da primeira trilogia Uma Aventura Brasileira, comandada pelos sócios da Aventura Entretenimento Aniela Jordan, Fernando Campos e Luiz Calainho, que reúne espetáculos 100% nacionais em parceria com uns dos mais competentes autores e diretores do país. Depois de 'Elis, A Musical' (com direção de Dennis Carvalho) e 'Se eu Fosse Você, o musical' (com supervisão artística de Daniel Filho), o jornalista Pedro Bial e o cineasta Andrucha Waddington foram convidados para levarem novas ideias ao gênero musical. "A Aventura Entretenimento quer diversificar suas produções, e um caminho para isso é convidar para os projetos profissionais bem-sucedidos em outras áreas, que possam pôr em prática propostas inovadoras e fazer com que a gente não siga uma fórmula. Outras trilogias virão", conta Aniela Jordan.

A primeira trilogia Uma Aventura Brasileira contribuiu para o crescimento dos musicais nacionais genuínos, depois do sucesso alcançado por adaptações de clássicos da Broadway no país. "Estamos fazendo história no teatro musical. No Brasil, há uma capacidade criativa gigante. O que falta no país é uma boa gestão. E a Aventura, assim como outras grandes empresas, tem procurado implementar a gestão de alto nível. Se Chacrinha fosse vivo, ele continuaria a estar à frente do tempo dele. Então, temos o privilégio, o prazer e a honra de colocar esse espetáculo de pé em um momento em que os musicais brasileiros estão tão fortalecidos", celebra Luiz Calainho, empresário, sócio da Aventura Entretenimento. 

A trama

O jornalista Pedro Bial foi responsável pelo primeiro tratamento do texto, a partir de extensa pesquisa de Carla Siqueira. A trama é dividida em dois atos, com espaço para episódios biográficos e momentos líricos e fantasiosos. A infância difícil com a falência do pai, o ingresso no rádio e revolução que ele promoveu na televisão brasileira são temas presentes, assim como momentos em que são revelados sua bipolaridade, autoritarismo e obsessão pelos números de audiência. "Responder a pergunta: 'por que Chacrinha?' é difícil. Temos que perguntar: 'Como Chacrinha?' . 'Como o Abelardo inventou o Chacrinha?' ,'Como esse sujeito inaugurou no Brasil e no mundo a comunicação de massas?', 'Como esse cara inventou o primeiro palhaço da televisão?', 'De onde ele tirou isso?'. A gente se pergunta e vai atrás das respostas durante o espetáculo", descreve Bial. O dramaturgo Rodrigo Nogueira frisa o lado teatral que sempre marcou a carreira do apresentador. "Acho que o Chacrinha é uma das pessoas mais teatrais que eu já conheci. Ele conseguiu levar a profanação para a televisão, um ambiente que até então era careta e regido por fórmulas. O que a gente quer fazer é pegar toda essa liberdade e excentricidade e jogá-las de volta ao teatro. O público vai ter a oportunidade de viver a experiência que tinha quando assistia aos seus programas", detalha Rodrigo. 

A trilha sonora é composta por mais de 60 canções (com medleys) consagradas na história da música nacional. Muitos desses sucessos fizeram parte do repertório do Cassino do Chacrinha e dos artistas que o comunicador ajudou a consagrar, como ‘O meu sangue ferve por você’ (Sidnei Magal), ‘O amor e o poder’ (eternizada por Rosana), ‘Tente outra vez’ (Raul Seixas), ‘Televisão’ (Titãs) e ‘Fogo e Paixão’ (Wando). "Vamos reunir músicas desde o fim dos anos 30 até meados dos 80, apresentadas nos últimos programas. Entre os musicais em que trabalhei, este é o que reúne canções com comunicação mais imediata da plateia. São obras bem populares, mas que os espectadores terão oportunidade de escutar de uma outra forma. Muitas são consideradas bregas, mas são belíssimas", conta a diretora musical Delia Fischer. Os atores serão acompanhados por uma banda de nove músicos.

Também fazem parte da equipe criativa o diretor de movimento Alonso Barros (Diretor e coreógrafo de 'Se eu fosse você, o musical'), Gringo Cardia (Direção de arte e cenografia), Carlos Esteves (Desenho de som), Claudia Kopke (Figurinista – venceu o Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro na categoria figurino com o espetáculo), Paulo César Medeiros (Desenho de luz) e Marcela Altberg (Produção de elenco). 

 

Ficha técnica

Texto – Pedro Bial e Rodrigo Nogueira

Direção – Andrucha Waddington

Direção de movimento – Alonso Barros

Direção Musical e Arranjos – Delia Fischer

Direção de arte e cenografia: Gringo Cardia

Figurino – Claudia Kopke

Visagismo – Martin Macias

Design de som – Carlos Esteves

Desenho de luz – Paulo César Medeiros

Casting – Marcela Altberg

Elenco – Stepan Nercessian, Leo Bahia, Erika Riba, Mariana Gallindo, Saulo Rodrigues, Mateus Ribeiro, Livia Dabarian, Luíza Lapa, Leilane Teles, Paula Sandroni, Paulo de Melo, Chris Penna, Laura Carolinah, Milton Filho, Diego Campagnolli, Renan Mattos, Tadeu Freitas, Patrick Amstalden,  Pedro Henrique Lopes , Beto Vandesteen,Bruna Pazinato, Jonathas Joba e Pedro Cassiano.

Realização – Aventura Entretenimento

 

Serviço: Chacrinha, o musical

Teatro Alfa - Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 - Santo Amaro, São Paulo - SP

Dias e horários: Quintas – 21h | Sextas – 21h30 | Sábados – 16h e 20h | Domingos – 19h.

Funcionamento da bilheteria: Segunda a sábado das 11h às 19h e domingos das 11h às 17h. Em dias de eventos, até o início dos mesmos.

Telefone da bilheteria: (11) 5693-4000 ou 0300 789-3377

Pela internet e para vendas em grupo: www.ingressorapido.com.br

 

Preço:

Quinta e Sextas feiras

VIP: R$ 140

PLATEIA: R$ 120

BALCÃO I: R$ 70

BALCÃO II: R$ 50

 

Sábados e Domingos

VIP: R$ 180

PLATEIA: R$ 160

BALCÃO I: R$ 110

BALCÃO II: R$ 50

 

Capacidade:  1110 lugares

Duração: 2h15 (com intervalo)

Classificação etária: 12 anos

Temporada de 27 de março a 26 de julho

Galeria de mídia desta notícia

  • O figurino de Claudia Kopke venceu o Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro e o cenário de Gringo Cardia foi indicado ao Prêmio APTR

    O figurino de Claudia Kopke venceu o Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro e o cenário de Gringo Cardia foi indicado ao Prêmio APTR
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