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Centro Infantil Boldrini apresenta projeto da implantação do Instituto de Pesquisa do Câncer

Estimativa é ampliar de quatro para 20 o número de frentes de pesquisa; obra de R$ 10 milhões está prevista para começar no segundo semestre

 Publicado em  24/05/2012 às 13h53  Brasil  Saúde


 

O Centro Infantil Boldrini anuncia a construção do Instituto de Pesquisa do Câncer, dedicado exclusivamente ao estudo do câncer da criança e do adolescente. Com dois andares e 4 mil m², o novo Instituto P&D irá ampliar a equipe e as instalações do atual laboratório do Boldrini de cinco pesquisadores e seis estudantes que trabalham em uma única sala, para 20 pesquisadores e 130 alunos que atuarão em 13 latoratórios, biotério – labotarório para testes com animais -, além de áreas comuns para equipamentos, salas de reuniões e biblioteca. O investimento, apenas na estrutura física do Instituto, será de R$ 10 milhões, com estimativa do início da obra para o segundo semestre deste ano, em terreno já existente no complexo do Boldrini. O show com a banda RPM, agendado para o dia 20 de julho, na Red Eventos, beneficiará este projeto, uma vez que 100% da bilheteria será destinada ao Hospital. Promovido pelo Projeto Arte do Bem, o show tem o patrocínio Bosch.

A construção do Instituto de Pesquisa do Câncer visa aumentar a produção e disseminação de conhecimentos nas áreas de biologia molecular e celular do câncer pediátrico, além de desenvolver novas metodologias e reagentes para o diagnóstico e tratamento dos pacientes. Atualmente, os pesquisadores do laboratório trabalham em quatro linhas de pesquisa: tumores de leucemia, adrenal, osteosarcoma e retinoblastoma. Com a ampliação, será possível ter 20 frentes de pesquisa.

Isso é fundamental, uma vez que dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam que em 2012 ocorrerão cerca de 11.530 casos novos de câncer em crianças e adolescentes até os 19 anos. Este número, embora pequeno em comparação com a incidência do câncer no adulto, merece consideração especial, já que apenas no estado de São Paulo estatísticas apontam as neoplasias como a primeira causa de morte em crianças com 5 a 14 anos de idade, e nos adolescentes e jovens com 15 a 29 anos. Além disso, o câncer infantil é diferente do desenvolvido no adulto, por isso a necessidade de pesquisas específicas na área.

De acordo com o pesquisador José Andrés Yunes, responsável pelo projeto, grande parte da pesquisa do câncer feita no Brasil tem tratado de aspectos isolados da doença, e muitas vezes utilizando modelos experimentais (linhagens celulares) limitados e que não correspondem perfeitamente às células tumorais obtidas dos pacientes. Este tipo trabalho tem trazido resultados de impacto limitado, que abordam questões periféricas, corroborando dados obtidos por terceiros, geralmente de instituições do exterior. Por outro lado, instituições brasileiras com instrumental tecnológico de ponta carecem, muitas vezes, da interação com profissionais da clínica. A maior parte das pesquisas na área da oncologia celular e molecular tem focado no câncer do adulto, particularmente em neoplasias com incidência diferenciada no Brasil em relação a outras partes do mundo.

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