Publicado em 21/11/2019 às 11h19 Internacional Mundo
NHK*
A polícia de Hong Kong está convocando os jovens manifestantes antigoverno, que ocupam um campus universitário, a se entregar.
Um oficial de alto escalão disse a repórteres, nessa quarta-feira (20), que a polícia deteve cerca de 1.000 pessoas à medida em que elas deixavam o campus. A corporação informa que liberou os menores de 18 anos depois de obter suas identificações.
A previsão é de que cerca de 100 pessoas ainda estejam ocupando a Universidade Politécnica de Hong Kong. Muitos permanecem no local com medo de serem presos, já que a polícia está cercando o campus. A imprensa local informou que manifestantes têm tentado escapar tarde da noite para evitar serem pegos pela polícia.
Hong Kong está com eleições distritais marcadas para domingo (24). O governo local reitera que a violência e os atos de sabotagem contra as redes de transporte público devem ser interrompidos imediatamente para que as eleições sejam realizadas.
O Senado dos Estados Unidos (EUA) aprovou por unanimidade uma legislação para apoiar os direitos humanos e a democracia em Hong Kong, onde manifestações persistem há meses.
Na terça-feira (19), os senadores aprovaram a Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong. Ela pede que seja verificada uma possível erosão do sistema chinês de "um país, dois sistemas" que deveria dar alto nível de autonomia a Hong Kong. Ela também permitiria a imposição de sanções contra autoridades chinesas responsáveis por violações de direitos humanos.
O projeto visa a demonstrar o apoio dos EUA aos ativistas pró-democracia de Hong Kong. Alguns deles participaram de audiências no Congresso americano para defender a aprovação do projeto.
A legislação será discutida pelo Senado e pela Câmara dos Representantes, que já aprovou sua própria versão, antes de ser enviada ao presidente Donald Trump.
O governo chinês já deu a entender que vai adotar medidas retaliatórias caso a lei entre em vigor.
Trump teria prometido por telefone, em junho, ao presidente chinês, Xi Jinping, que não iria criticar a resposta de Pequim às manifestações. Analistas agora estão focados na possibilidade de Trump sancionar ou não a lei em meio às negociações comerciais com a China.
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