Publicado em 06/02/2025 às 15h15 Indaiatuba Educação
Foto: Divulgação
O uso de celulares nas escolas tem sido tema de grande debate. A nova Lei 15.100/2025 busca estabelecer diretrizes para equilibrar o uso desses dispositivos e minimizar seus impactos negativos no ambiente escolar. Como adaptar as escolas a essa realidade e garantir que a tecnologia seja uma aliada do aprendizado?
Enquanto alguns defendem a integração desses dispositivos como ferramentas pedagógicas, outros alertam para os impactos negativos que sua presença pode causar no ambiente escolar. Por isso, o Ministério da Educação (MEC) lançou um guia com orientações para auxiliar as escolas na adaptação a essa nova realidade.
Dados do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) revelam que 80% dos estudantes brasileiros se distraem com o celular durante as aulas, impactando diretamente seu desempenho acadêmico.
Entre as definições da Lei 15.100/2025, o uso pedagógico da tecnologia segue permitido, desde que orientado por educadores. Porém, é evidente que os desafios vão além da regulamentação.
Desenvolvimento
O contato reduzido entre os estudantes prejudica o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e aumenta casos de isolamento e ansiedade. Além disso, a exposição contínua às telas pode desencadear problemas de saúde como distúrbios do sono, déficit de atenção e dificuldades no desenvolvimento cognitivo. A necessidade de sensibilizar estudantes e famílias sobre o uso equilibrado da tecnologia se torna cada vez mais evidente.
Apesar das restrições, especialistas reforçam que o celular pode ser um aliado da aprendizagem quando utilizado de forma consciente e planejada. A integração da educação digital e midiática ao currículo escolar é fundamental para ensinar os alunos a consumir informações de forma crítica e responsável.
Professores podem incorporar atividades interativas que utilizem o celular como suporte para pesquisas e projetos educacionais, sempre priorizando o desenvolvimento de habilidades essenciais para a sociedade contemporânea.
O debate sobre o uso de celulares nas escolas ainda está longe de um consenso, mas a nova regulamentação abre espaço para reflexões necessárias sobre o equilíbrio entre tecnologia e aprendizado. A construção de um ambiente escolar mais saudável e produtivo depende da colaboração entre gestores, professores, estudantes e famílias.
O caminho é desafiador, mas com estratégias bem estruturadas é possível transformar a escola em um espaço onde a tecnologia seja aliada do conhecimento e não uma distração constante. O momento pede ação e diálogo.
Vamos juntos repensar o uso da tecnologia na educação. A Amado Maker Editora reafirma seu compromisso em transformar a educação, promovendo um ensino mais dinâmico, inclusivo e preparado para os desafios do século XXI.
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