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CELEBRAÇÃO COM LEVEZA

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 Publicado em  10/12/2025 às 12h00  Indaiatuba  Saúde


Foto: Freepik

Fim de ano tem cheiro de comida que a gente reconhece de longe, mesas cheias, reencontros abraçados e uma certa permissão para viver com mais doçura. É quando a casa se enche de vozes, conversas atravessam a madrugada e o tempo parece finalmente desacelerar. Mas, junto com a celebração, muitas vezes aparece um sentimento incômodo: o medo de “exagerar”. A culpa. A tentativa de compensar. A rigidez.

Para Sheila Mustafá, especialista em cuidados integrados da pele e referência nacional em estética funcional, nada disso é necessário e nem saudável.

“Eu acredito que as festas de final de ano são momentos de encontro, celebração e descontração, que precisamos viver plenamente. Isso também faz parte da nossa história e contribui para uma vida equilibrada”, ela diz. “Prazer e autocuidado podem andar juntos. O segredo está na consciência: escolher o que realmente traz bem-estar, sem excessos, mas sem restrições severas.”

A nutricionista lembra que o problema não está no Natal ou no Réveillon, mas nos dias entre essas datas, quando, na empolgação contínua, mantemos escolhas que afastam o corpo do equilíbrio. “A ideia é aproveitar sem culpa e, ao mesmo tempo, honrar o que aprendemos ao longo do ano.”

E depois? Detox ou não detox?

Sheila é direta: a desintoxicação é um processo natural do corpo. Não é uma estratégia milagrosa de segunda-feira. É fisiologia.“O nosso fígado, intestino, rim e pele já são responsáveis por eliminar toxinas. O que podemos fazer é favorecer esse processo”, explica. Como?

Hidratação ao longo do dia

Vegetais, frutas, folhas verdes

Sono reparador

Redução de álcool e ultraprocessados

Alimentos como repolho, couve-flor, rabanete e brócolis  que são ricos em enxofre, ajudam nos processos enzimáticos de detoxificação. Polifenóis, vitamina C, chá verde, clorela e erva-mate também contribuem, mas nada funciona sem água.

Durante as festas, dormir pouco e beber muito atrapalha o trabalho metabólico que acontece principalmente à noite, daí aquela sensação de cansaço e inchaço no dia seguinte.

O intestino, nosso centro silencioso

Viagens, horários irregulares, doces, farinhas e brindes: tudo muda. E o intestino sente.

“Sementes como chia e linhaça ajudam bastante. Psyllium é um ótimo aliado,  pode ser misturado a uma fruta, sem segredo. E nunca esquecer da água”, orienta Sheila.
A recomendação dela é clara: não passar mais de 2 ou 3 dias sem evacuar. O corpo acumula toxinas, e o desconforto vem rápido.

Muitas vezes, aquela sensação de “inchaço” ou “peso” pós-festas não tem nada a ver com gordura , mas com o intestino lento.

 

Uma alimentação bonita, saborosa, afetiva

Uma mesa equilibrada não precisa ser restritiva ou “fit”.
Ela pode ser viva, colorida e afetiva. Sheila sugere uma ceia que acolhe memórias, mas abre espaço para novos sabores:

Grão-de-bico temperado com ervas frescas

Lentilhas rosas com especiarias

Romã, manga e brotos para trazer cor e frescor

Sementes de abóbora para textura

Maionese de abacate: cremosa, antioxidante, rica em gorduras boas

“É importante testar receitas antes, para ver se agradam à família. Às vezes queremos uma ceia tão ‘funcional’ que ela se torna rígida, desconfortável. A comida também é afeto. É lembrança. É encontro.”

Para beber, um suco gelado com chá verde, maçã, hortelã e sementes pode oferecer um “respiro” ao organismo, mas Sheila reforça: nenhum alimento isolado faz milagres. O efeito vem da constância, não da exceção.

“O mais importante é viver esses momentos com consciência e leveza. Aproveitar a celebração sem culpa. O corpo agradece quando a vida também celebra.”

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  • Foto: Freepik

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