Publicado em 10/11/2023 às 07h00 Indaiatuba Esportes
A capoeira é uma representação cultural afro-brasileira que mistura esporte, luta, dança, cultura popular, música e brincadeira
Foto: Divulgação
Rayane Lins
A capoeira é uma representação cultural afro-brasileira que mistura esporte, luta, dança, cultura popular, música e brincadeira. Ela representa a resistência dos escravos à bruta violência a que eram submetidos em tempos coloniais e imperiais no Brasil.
A capoeira foi declarada patrimônio imaterial da humanidade em 2014 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), e é herança de uma das páginas mais cruéis do livro da história do Brasil, a escravidão, sendo desenvolvida por volta do século XVII, pelos negros.
Historiadores acreditam que ela era praticada nas fazendas e nos terreiros, de forma clandestina, já que servia como arma de luta contra os senhores de engenho.
Assim, a capoeira surgiu enquanto defesa pessoal, uma vez que os negros escravizados no país não possuíam armas para se defender de seus senhores. Ela é caracterizada por movimentos ágeis e complexos, nos quais são utilizados os pés, as mãos e elementos ginástico-acrobáticos.
A modalidade espalhou-se, não apenas pelo Brasil, mas pelo mundo todo – é praticada em muitos países no exterior. São diversos grupos e tipos, cada qual com características específicas e muitas vezes, diferentes entre si. Além do forte significado de resistência, atualmente a capoeira é praticada como forma de manter a saúde e o bem-estar, trazendo diversos benefícios para o corpo e mente.
Para o praticante Nietzsche Stringari, mais conhecido como Niet, a capoeira o ajuda no controle da ansiedade e na saúde física, “além disso, ela oferece mais disposição para o dia a dia, sem contar que é um esporte dinâmico, além de defesa pessoal”, destaca o atleta.
Um pouco sobre a prática
A capoeira é realizada em formato de roda, em cujo centro duas pessoas realizam uma disputa. Os demais participantes da roda batem palmas e tocam instrumentos.
Os instrumentos podem variar, porém, os mais utilizados são: berimbau, reco-reco, agogô, atabaque, chocalho e pandeiro. As palmas também servem como instrumento musical, ajudando no ritmo.
No centro da roda, duas pessoas se enfrentam utilizando golpes e movimentos ágeis, junto ao chão ou de cabeça para baixo. Entre os golpes mais comuns estão: chutes, rasteira, meia-lua, queixada, giro de mão, giro de cabeça, benção, armada, ginga e cocorinha.
Caminhada em Comemoração ao Dia da Consciência Negra
Neste domingo (12), a partir das 7h30, o Conselho de Promoção de Igualdade Racial de Indaiatuba (Compir) realizará, com o apoio da Prefeitura de Indaiatuba, a 2ª Caminhada Antirracista de Indaiatuba. O objetivo é sensibilizar a população sobre a importância de batalhar pela igualdade racial. O trajeto começará no Parque Pet, localizado no Parque Ecológico, e terminará em frente à Praça Elis Regina.
A ação visa buscar mudanças a fim de assegurar que todos tenham acesso aos direitos que instituídos na Constituição. O evento é alusivo ao Dia da Consciência Negra que é comemorado no dia 20 de novembro e que tem como inspiração o líder quilombola Zumbi dos Palmares que lutou até a morte para libertar o seu povo.
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