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Bebidas adulteradas: o risco que pode cegar, intoxicar e matar

Especialista alerta sobre o uso criminoso do metanol e a necessidade de ações conjuntas entre indústria, fiscalização e consumidores

 Publicado em  07/10/2025 às 12h58  Brasil  Saúde


Foto: João Valério/Governo de São Paulo... Leia mais em https://www.cartacapital.com.b

O aumento no consumo de bebidas alcoólicas no Brasil, especialmente de destilados como gin, vodca e uísque, vem acompanhado de um alerta preocupante: a crescente incidência de casos de adulteração com metanol, um álcool altamente tóxico e potencialmente letal.

Em setembro de 2025, o país registrou um surto de intoxicações associadas ao consumo de bebidas adulteradas. Até o início de outubro, três mortes e 113 casos suspeitos ou confirmados foram notificados, a maioria no estado de São Paulo. As vítimas relataram ter consumido bebidas destiladas de marcas conhecidas, adquiridas em festas ou estabelecimentos sem regulamentação adequada.

O risco invisível do metanol

O metanol é amplamente utilizado na indústria como solvente e combustível. No organismo humano, ele é convertido em formaldeído e ácido fórmico, substâncias extremamente tóxicas que podem causar cegueira irreversível, danos neurológicos e morte.

Os sintomas de intoxicação podem surgir entre 12 e 24 horas após a ingestão, manifestando-se por náuseas, vômitos, dor abdominal, confusão mental e alterações visuais — sinais que muitas vezes são confundidos com efeitos comuns da embriaguez.

Um problema de saúde pública e ética

A adulteração de bebidas alcoólicas com metanol é uma prática criminosa e de alto risco, potencializada pela falta de fiscalização e pela demanda crescente por bebidas em eventos populares.

Segundo Arthur Flosi, sócio-fundador da BEG Destilaria, é preciso resgatar a ética e a responsabilidade na produção de destilados:

“A conduta ética e o rigor técnico são inegociáveis. Na BEG Destilaria seguimos padrões elevados de qualidade, utilizando insumos naturais e cumprindo integralmente a legislação brasileira. Um produto artesanal de verdade é sinônimo de segurança, justamente porque nasce de processos criteriosos e transparentes.”

Educação e fiscalização: caminhos para conter o problema

Para reduzir o risco de novas contaminações, é essencial informar e conscientizar o consumidor. A população deve aprender a identificar sinais de falsificação, comprar apenas em pontos de venda regulamentados e procurar atendimento médico imediato ao perceber sintomas suspeitos após o consumo de álcool.

“A confiança do público é construída com transparência e responsabilidade. É urgente fortalecer a fiscalização e punir quem coloca vidas em risco. A segurança no consumo depende da união entre produtores sérios, autoridades e consumidores conscientes”, reforça Flosi.

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  • Foto: João Valério/Governo de São Paulo... Leia mais em https://www.cartacapital.com.b

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