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Avenida Paulista se anima com vitória do Brasil sobre o México

Vários bares estavam abertos para receber os torcedores, e o espaço estava disputado na escadaria atrás do Masp, onde foi instalado um telão

 Publicado em  02/07/2018 às 15h03  Brasil  Copa do Mundo


Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

 

A vitória do Brasil sobre o México hoje (2) pelas oitavas de final da Copa do Mundo foi comemorada com fogos, buzinaço e gritos na Avenida Paulista, região central da capital. Vários bares estavam abertos para receber os torcedores, e o espaço estava disputado na escadaria atrás do Museu de Arte de São Paulo (Masp), onde foi instalado um telão. Os degraus estavam tomados, e as pessoas buscavam ao longo da grade colocada para organizar o fluxo um ponto em que fosse possível assistir à partida.

O público começou a acompanhar o confronto quase calado. Palavras de incentivo e aplausos acompanhavam apenas os momentos mais tensos. A maior preocupação do público, no começo de jogo, parecia ser a aproximação do ataque mexicano da área brasileira. O silêncio só foi quebrado de vez com 24 minutos de bola rolando, com a seleção pressionando os adversários com duas jogadas com chance de gol.

“É assim que a gente quer”, comemorou a publicitária Drielle Fulco, de 21 anos. Mas, ao final do primeiro tempo, ela achava que o Brasil ainda não tinha mostrado todo o seu potencial. “Clássico dá uma pesada”, ponderou a jovem sobre o respeito que o adversário inspirava. “Acho que eles ainda estão sentido o time do México para poder dar tudo o que têm para dar”, opinou.

Expectativa que se materializou em um gol brasileiro logo no início do segundo tempo. Com o placar aberto, o público se sentiu mais à vontade para gritar, fosse apoiar a seleção, fosse para xingar os adversários. A animação só diminuiu quando Neymar sofreu um pisão do mexicano Layún. Indignados, muitos chegaram a pedir a expulsão. O lateral, no entanto, não foi punido pelo episódio.

O último gol, aos 43 minutos, próximo ao fim do jogo, antecipou a festa da torcida. Para o professor de inglês Gustavo Lillo, de 32 anos, a seleção jogou bem, mas foi uma partida difícil. “Foi bom, mas foi sofrido. O México começou mais forte, mais no ataque”, disse. O resultado o deixou, entretanto, confiante para a próxima partida. “Superou as expectativas. Então, a gente pode apostar um pouco mais no Brasil.”

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