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Amamentar transforma: o gesto que nutre o bebê também fortalece a mulher

Agosto Dourado reforça a importância da amamentação para o desenvolvimento dos bebês e para a saúde das mamães

 Publicado em  06/08/2025 às 12h01  Brasil  Saúde


Foto: Divulgação

Agosto é conhecido como o Mês do Aleitamento Materno e recebe o nome de Agosto Dourado em referência ao padrão ouro de qualidade do leite materno. A campanha tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da amamentação para o desenvolvimento saudável dos bebês e o bem-estar das mães. O leite materno é considerado o alimento mais completo para os recém-nascidos. Rico em anticorpos, vitaminas, proteínas e gorduras saudáveis, ele fortalece o sistema imunológico dos bebês, protegendo contra infecções respiratórias, diarreias, alergias e reduzindo o risco de doenças crônicas no futuro, como diabetes e obesidade.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, o ideal é que o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno até os 6 meses de vida, sem necessidade de água, chás ou outros alimentos. Após esse período, a amamentação deve ser mantida de forma complementar até, pelo menos, os 2 anos de idade ou enquanto mãe e bebê desejarem. Ana Carolina Massarotto, ginecologista e obstetra, explica que a amamentação exclusiva até os seis meses é uma grande proteção para o bebê. “O leite materno tem absolutamente tudo o que a criança precisa e tem papel fundamental no aumento da imunidade da criança”, reforça a médica.

Além dos benefícios para os bebês, a amamentação traz inúmeras vantagens para as mulheres. Ela ajuda na recuperação pós-parto, reduz o risco de hemorragias, favorece o retorno do útero ao tamanho normal e contribui para a perda de peso natural. A longo prazo, amamentar diminui o risco de câncer de mama e ovário, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Isabela Simionatto, ginecologista e obstetra e mãe de duas crianças, conta que a amamentação foi um dos momentos mais marcantes da maternidade. “Como médica, a gente sempre reforça os benefícios para a saúde da mulher, porque amamentar faz parte do processo de recuperação. Agora, como mulher, essas experiências foram únicas, me preencheram de uma forma muito especial, porque são momentos de conexão entre mãe e filho e isso é impagável”, revela Isabela.

Em meio à jornada da amamentação, muitas mães enfrentam inseguranças causadas por informações equivocadas ou dificuldades físicas, mas as médicas insistem para que as mamães perseverem nessa missão e aproveitem esse momento com os bebês. “Sabemos que a amamentação pode ser desafiadora par muitas mães por uma série de fatores, especialmente no que se refere à pega, adaptação do bebê, mas é possível superar essas dificuldades e criar a sua rotina com o seu bebê e eu falo isso por experiência própria, porque o meu processo de amamentação não foi simples e intuitivo como as pessoas acham que é”, reforça Isabela Simionatto. Para Ana Carolina Massarotto, contar com ajuda especializada nesse momento é fundamental. “É uma equipe interdisciplinar, que vai ajudar esse bebê a aprender a mamar e essa mãe a curtir esse momento tão especial e necessário para ela”, recomenda a médica.

Apesar dos comprovados benefícios da amamentação, muitas mulheres enfrentam dificuldades como falta de apoio, desinformação, julgamentos e retorno precoce ao trabalho sem suporte adequado. Por isso, o Agosto Dourado também é um convite à sociedade para criar redes de apoio que respeitem e acolham a mulher que amamenta, seja em casa, no transporte, nos ambientes públicos ou no trabalho. Amamentar é mais do que nutrir, é um ato de conexão, proteção e empoderamento.

Mitos e verdades sobre o aleitamento materno:

“Meu leite é fraco.” – Mito.
Todo leite materno é nutritivo e se adapta às necessidades do bebê. O que pode ocorrer são variações na composição ao longo do dia ou da mamada.

“Seios pequenos produzem pouco leite.” – Mito.
O tamanho dos seios não interfere na produção de leite. A produção é regulada pela sucção e pela frequência com que o bebê mama.

“Amamentar dói.” – Parcialmente verdadeiro.
O início da amamentação pode causar algum desconforto, mas dor intensa e persistente pode indicar problemas na pega do bebê ou fissuras e deve ser avaliada por um profissional.

“A mãe precisa parar de amamentar se estiver doente.” – Mito.
Na maioria das situações, a amamentação deve continuar. Muitas vezes, o leite contém anticorpos que protegem o bebê. Em caso de doença, é essencial consultar o médico.

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