Publicado em 01/08/2016 às 13h43 Jundiaí Serviços
O Centro de Engenharia e Automação do Instituto Agronômico de Jundiaí (CEA/IAC) inicia, no mês de setembro próximo, o primeiro módulo de treinamento de sua Unidade de Referência em Tecnologia e Segurança na Aplicação de Agrotóxicos.
O programa, realizado em parceria com o setor privado, começa a funcionar com a capacitação de 20 profissionais ao uso correto e seguro de agrotóxicos, por meio de atividades teóricas, práticas e de consultoria especializada fornecida por renomados pesquisadores do IAC.
De acordo com o coordenador da Unidade de Referência, o pesquisador científico Hamilton Ramos, até o final deste ano duas turmas devem ser treinadas. A expectativa é que o projeto seja contínuo e ininterrupto de 2017 em diante, sendo executado em parceria com universidades e professores, engenheiros agrônomos, consultores e extensionistas.
“A meta da Unidade de Referência é treinar agentes multiplicadores de boas práticas no manejo de agrotóxicos, pessoas e profissionais que sejam capazes de estender às suas comunidades a capacitação adquirida no programa”, diz Ramos. Para tanto, enfatiza ele, a Unidade de Referência está em busca de novos financiadores. Até este momento, o projeto conta com a adesão de entidades representativas do setor de agrotóxicos.
O alcance potencial da Unidade de Referência, segundo Ramos, é de pelo menos 100 mil pessoas-ano, entre agricultores e trabalhadores, pela perspectiva de multiplicação do conhecimento. Em um período de 20 anos, afirma o pesquisador, será possível atingir em torno de 2 milhões de pessoas. “Este número corresponde ao contingente que hoje atua na atividade de aplicação de agrotóxicos. O maior desafio da agricultura sustentável, nos dias de hoje, diz respeito à baixa capacitação de aplicadores”, acrescenta Ramos.
Dados do IBGE e do Centro de Engenharia e Automação do IAC indicam que entre 25 milhões e 30 milhões de pessoas trabalham atualmente no agronegócio. Desse montante, em torno de 4,5 milhões são analfabetos, 12 milhões atuam como temporários e 85% exercem funções em pequenas propriedades.
Segundo o pesquisador científico do IAC, o mau uso de agrotóxicos gera perdas anuais da ordem de R$ 2 bilhões ao agronegócio. “Uma boa pulverização depende de uma boa máquina, bem-regulada, operada por um aplicador capacitado. Não adianta investir em equipamentos de ponta se não houver investimento na capacitação de pessoas”, finaliza Hamilton Ramos.
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