Publicado em 06/10/2016 às 11h23 atualizado em 06/10/2016 às 11h25 - Sorocaba Economia
Em sua 43º edição, o horário de verão 2016/2017 deve proporcionar uma redução de 0,48% no consumo de energia nos 27 municípios que compõem a área de concessão da CPFL Piratininga, distribuidora do Grupo CPFL Energia.
Em volume, a economia prevista é de 25.736 MWh, suficiente para atender a demanda de uma cidade do porte de Sorocaba por 4 dias. O horário de verão começa a zero hora de 16 de outubro de 2016.
Com a entrada em vigência do horário de verão, os relógios devem ser adiantados em uma hora em dez estados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Distrito Federal. O horário de verão terá duração de 126 dias, com o término à zero hora do dia 19 de fevereiro de 2017.
O principal objetivo da medida é melhorar o aproveitamento da luz natural. Com os dias mais longos, é possível reduzir o consumo de energia elétrica e diminuir a demanda no horário de pico do consumo, das 18 às 21 horas, reduzindo os custos da operação do sistema elétrico para todos os consumidores (menos térmicas são ligadas) e economia na conta de luz.
Geralmente, as pessoas chegam em casa a partir das 18h, início da noite, após o expediente do trabalho. Logo, uma das primeiras ações é acender a luz de suas residências. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, por exemplo.
Esse aumento de carga coincide com as atividades da indústria, gerando pico de consumo.
Ao se deslocar o horário oficial em uma hora, dilui-se por um período maior o momento de entrada em funcionamento desses equipamentos. No período do horário de verão, as cargas das residências e de iluminação pública passam a subir após as 19h, quando o consumo industrial começa a cair.
Dessa forma, o ganho, além da economia, está em afastar os riscos de sobrecarga no momento que o sistema atinge o seu pico de carga coincidente.
No caso da CPFL Piratininga, a previsão é de que haja uma redução de 2% na demanda de energia durante o horário de pico. A economia de 25.736 MWh também suficiente para atender uma cidade do porte de Santos por sete dias. Veja outros exemplos abaixo:
Cidade |
dias |
Sorocaba |
4 |
Jundiaí |
4 |
Cubatão |
6 |
Indaiatuba |
11 |
Salto |
15 |
Votorantim |
16 |
São Vicente |
21 |
Salto de Pirapora |
21 |
Vinhedo |
22 |
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Histórico no Brasil
A medida foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931, mas de forma consecutiva, o horário de verão acontece há 28 anos. Esta é 43ª edição do horário de verão no Brasil. Os estados que adotam a medida são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
Em 8 de dezembro de 2008, foi assinado pelo então presidente Luis Inácio Lula da Silva o decreto de número 6.558, que estabelece os padrões para as futuras horas de verão em parte do território nacional.
Segundo o artigo primeiro do decreto 6.558, fica instituído que a hora de verão de todos os anos tem início a partir de zero hora do terceiro domingo do mês de outubro, até a zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano seguinte.
Atualmente, vários países fazem mudança no horário convencional para aproveitar a luminosidade do verão.
Entre eles estão os países membros da União Europeia, a maioria dos países que formavam a antiga União Soviética, a maioria do Oriente Médio (Irã, Iraque, Síria, Líbano, Israel, Palestina), parte da Oceania (Austrália, em parte do seu território, e Nova Zelândia), a América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), alguns da América Central (Cuba, Honduras, Guatemala, Haiti e Bahamas) e da América do Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile).
Sobre a CPFL Energia
A CPFL Energia, há 103 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização, serviços e telecomunicações.
É líder no mercado de distribuição, com 13% de participação, totalizando mais de 7,8 milhões de clientes em 561 cidades em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.
Na comercialização, é um dos líderes no mercado livre, com uma participação de mercado de 14,1% na venda para consumidores finais entre as comercializadoras. É um dos líderes na comercialização de energia incentivada para clientes livres.
Na geração, é o segundo maior agente privado do país, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis. A CPFL Geração conta com 2.248 MW de potência instalada, considerando sua participação equivalente em cada um dos ativos de geração.
Em 2011 criou a CPFL Renováveis, com ativos como PCHs, parques eólicos, termelétricas a biomassa e a usina solar Tanquinho, pioneira no Estado de São Paulo, e uma das maiores do Brasil.
Adicionando a participação equivalente na CPFL Renováveis, a capacidade instalada total do Grupo CPFL atingiu 3.144 MW no final do segundo trimestre de 2016. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os maiores investidores brasileiros.
A CPFL Energia tem ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets e do Morgan Stanley Capital International Global Sustainability Index (MSCI).
Pelo 11º. ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.
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