A Câmara aprovou ontem, em segunda e definitiva votação, projeto de lei do vereador Wilson Índio da Doze

José Relson de Oliveira, em visita ao presidente Pepo Lepinsk
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DA REDAÇÃO

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A CPFL Piratininga estabeleceu um plano de ações para minimizar os problemas apontados por moradores e pelos vereadores no relatório da Comissão Especial de Inquérito (CPI) que apurou os apagões em Indaiatuba. É o que revelou o consultor de relacionamentos da empresa, José Relson de Oliveira, em visita ao presidente Pepo Lepinsk (MDB) nesta terça-feira (12).

De acordo com o representante da concessionária, algumas medidas aplicáveis no curto prazo já foram postas em prática. É o caso da nova rotina de podas de árvores, realizadas de maneira preventiva quando há risco de queda de galhos na rede. Com planejamento e divulgação de itinerários, a CPFL pretende reduzir as reclamações causadas pelo procedimento. O uso de trituradores transformará os resíduos das podas em material de compostagem para a Prefeitura.

Outra medida providenciada é a notificação aos chamados “ocupantes” dos postes – empresas de telefonia e de internet – solicitando a remoção de cabos que não estão sendo mais utilizados.

A ação mais importante, no entanto, é a construção da subestação Indaiatuba 4 – Esplanada, que receberá investimentos na ordem de R$ 36 milhões e deve ser entregue entre 2025 e 2026. “A subestação vai ao encontro da demanda de crescimento residencial e industrial da cidade”, relatou Relson.

O presidente Pepo Lepinsk lembrou que o trabalho da CPI foi fundamental para obter um posicionamento da empresa diante dos apagões frequentes no município. “Fico feliz em ver que a concessionária está se movimentando. Senti muita disposição e empenho por parte da CPFL”, afirmou.

Instaurada em maio, a comissão ouviu representantes da empresa, do governo municipal, de entidades e da iniciativa privada. A CPI foi composta pelo ex-vereador Arthur Spíndola (PP) (presidente) e pelos vereadores Othniel Harfuch (União) (relator), Alexandre Peres (Cidadania), Ana Maria dos Santos (Podemos), Leandro Pinto (União) e Wilson Índio da Doze (Republicanos).