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770 alunos da rede municipal de Valinhos recebem certificado de intercâmbio cultural de ONG norte-americana

A entrega dos certificados ocorreu no Ginásio Municipal Clemente José Marchiori

 Publicado em  11/07/2013 às 12h23  Valinhos  Educação


Setecentos e setenta alunos do 6º ao 9º ano de sete escolas da rede municipal de Valinhos receberam nesta quarta-feira, dia 10, certificado de participação no projeto inédito de intercâmbio cultural da ONG norte-americana “Learning Enterprises” (Empresas de Aprendizagem).

 A solenidade de encerramento oficial da ação, que teve início no dia 17 de junho e se estendeu até 5 de julho, foi realizada no Ginásio Municipal Clemente José Marchiori, na Vila Santana, com a presença do prefeito Clayton Machado, do vereador Edson Batista, dos secretários da Educação, Danilo Sorroce, e da Cultura e Lazer, Wilson Ventura, da diretora do programa no Brasil, Amanda Mae Leardini Dudley, e dos nove professores voluntários da ONG, além de diretores, professores e alunos.

 O prefeito Clayton parabenizou a diretora da ONG no Brasil, os professores voluntários e os alunos participantes pelo sucesso na atividade pioneira. “Espero que o projeto tenha continuidade no que vem e que mais pessoas estejam interessadas em participar desse intercâmbio cultural e de educação. Estaremos sempre de portas abertas para vocês. Valinhos agradece essa iniciativa”, disse.

  Lembrando de suas raízes em Valinhos, a diretora Amanda contou do sonho de trazer a ação para o município onde nasceu e viveu sua primeira infância. Ela explicou que este ano 12 países estão recebendo o projeto envolvendo 160 jovens voluntários. “Esta é a primeira vez que Valinhos, e por consequência o Brasil e a América Latina, participa do projeto”, afirmou, ressaltando o grande interesse dos voluntários pelo país. “Das 311 inscrições no projeto, 100 tinham como destino o Brasil”, contou.

 Amanda salientou a receptividade do povo valinhense. “Os professores voluntários comeram pastel, aprenderam a andar pelo centro da cidade e de ônibus e falam com orgulho de Valinhos”, destacou. Segundo a diretora, o objetivo do projeto é promover essa troca cultural. “Ninguém consegue aprender uma língua em poucas semanas, mas com certeza o Português dos professores voluntários está bem melhor agora”.

 A diretora complementou dizendo que, por parte dos alunos, eles foram despertados ainda mais para a língua inglesa. “O inglês abre portas. É falado no mundo inteiro. Espero que vocês não vejam esse projeto como um ponto final, mas um começo, uma vontade de aprender inglês”, concluiu.

 A aluna Mayla Baren, de 15 anos, da EMEB Luiz Antoniazzi, afirmou que foi “maravilhoso” participar do projeto. “Eu tenho uma ligação muito forte com os Estados Unidos, que visitava quando criança. Gosto muito dos filmes, das musicas. Por isso durante o projeto me senti em casa. Meu sonho é ir estudar e morar lá”.

  Para o aluno Lucas Alves Moreira, de 12 anos, da EMEB Edna Aparecida Bampa da Fonseca, do bairro Reforma Agrária, participar do intercâmbio foi uma oportunidade de aprender mais sobre a língua inglesa. “É muito legal conhecer a cultura de outros países”, ressaltou.

           

 Outras ações - O professor voluntário, Adam Borton, de Washington, EUA, classificou como “incrível” essa experiência de intercâmbio cultural. Ele disse que jamais se esquecerá do povo acolhedor, da comida e do ótimo clima do país.

 Os intercambiários, que vêm dos Estados Unidos da América, Canadá e Irlanda, ficarão em Valinhos até 26 de julho e, nesse período, permanecem alojados em casas de famílias localizadas no município.

  Após as três semanas de trabalho na rede municipal, os jovens na faixa etária de 19 a 22 anos levarão o projeto para integrantes do Programa de Atendimento ao Idoso, APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e para a comunidade.

           

 Continuidade – De acordo com a professora coordenadora da área de Inglês, Sandra Meneghini Martins, o projeto foi “muito positivo, tanto que mais três escolas vão dar continuidade por mais duas semanas, mesmo durante as férias escolares. Os alunos saem enriquecidos culturalmente e puderam colocar em prática aquilo que aprenderam em sala de aula. Nossa expectativa é, para o ano que vem, abrir para as demais escolas que não puderam participar”, afirmou.

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