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20% dos docentes de Indaiatuba do Anglo Campinas/COC aderiram a greve

As aulas dos professores que aderiram à greve foram devidamente substituídas pontualmente

 Publicado em  14/09/2012 às 11h21  Indaiatuba  Educação


 

Após dois dias de paralisação dos professores da rede de ensino Anglo Campinas/COC, devido a atrasos no pagamento dos salários, os docentes das unidades de ensino retornaram a lecionar normalmente as aulas na manhã da última quarta-feira, 12.

A paralisação ocorreu com docentes do ensino fundamental II e médio das unidades do Taquaral, Cambuí e Barão Geraldo em Campinas, unidade de Americana, Vinhedo e as unidades da rua XV de Novembro e Parque Ecológico em Indaiatuba. O Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Privados de Ensino nos Municípios de Indaiatuba, Salto e Itu (Sinprovales), informou que 20% dos professores de Indaiatuba aderiram a greve.

Segundo a assessoria do colégio Anglo Campinas/COC, em Indaiatuba não houve paralisação. As aulas dos professores que aderiram à greve foram devidamente substituídas pontualmente. O colégio também afirmou que se comprometerá com a reposição do conteúdo perdido com aulas aos sábados e através de plantões de dúvidas. Sobre o atraso nos pagamentos, o colégio alega um problema pontual no fluxo de caixa e afirma que a situação já foi regularizada.

De acordo com Gentil Gonçales Filho, diretor do Sinprovales, a greve aconteceu segundo as normas legais e os professores do Anglo decidiram em assembléia, na noite da última terça-feira, 11, pelo fim da greve. 

Segundo a direção do Simprovales, após acordo, parte dos docentes de Indaiatuba e Americana não tinha recebido o salário até a tarde de ontem, 13. O sindicato informou que a mantedora do colégio afirmou que faria o depósito ainda na quinta-feira.

 

 

Entenda a greve – Nota do Sindicato

A ideia de paralisação surgiu em uma assembleia com os professores realizada em agosto após os atrasos constantes de salário e a demora de mais de um mês e meio no pagamento das férias que deveriam ser depositadas no final de junho.

O pagamento dos salários de agosto deveria ter sido feito no dia 6 de setembro, véspera do feriado, o que não ocorreu. Nos últimos 10 meses o Anglo/COC passou a atrasar sistematicamente o pagamento dos salários e a entrega das cestas básicas. O salário de férias e abono que deveriam ter sido pagos no final do mês de junho, 48 horas antes do início das férias, só foram depositados, sem nenhum juros e sem a multa prevista em Convenção Coletiva, no dia 17 de agosto.

No dia 18 de agosto, os professores em Assembleia, deliberaram que, caso o pagamento dos próximos meses não ocorresse pontualmente no 5º dia útil, seria deflagrada greve em todas as unidades. A Mantenedora do Anglo foi comunicada da decisão no dia 21 de agosto.

Após o fim da paralisação, o sindicato continua em negociação com a diretoria da rede de ensino para que nenhum docente seja demitido, os dois dias de greve não sejam descontados na próxima folha de pagamento e para que os salários sejam depositados em dia.

 

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