Jornal Mais Expressão - Indaiatuba
Jornal Mais Expressão. Conteúdo gratuito e de qualidade!
Central de Relacionamento

182 anos de história, crescimento e conquistas

Especial Indaiatuba

 Publicado em  07/12/2012 às 00h00  Indaiatuba  Variedades


 

O município de Indaiatuba completa 182 anos no dia 9 de dezembro. O Jornal Mais Expressão denota o contexto e os pontos mais importantes do município para você leitor. Seja bem-vindo a essa viagem!

Em nove de dezembro de 1830 Indaiatuba tornou-se, por decreto do Imperador, sede de uma das Freguesias da Vila de Itu, englobando também os bairros de Itaici, Piraí, Mato Dentro e Buru. Em 1835 havia na sede da Freguesia apenas 142 habitantes, em Mato Dentro eram 454, em Itaici 625 e, em Piraí, 805 habitantes. Sua elevação à condição de Vila ocorreu em 24 de março de 1859. Com esse novo estatuto Indaiatuba ganha autonomia política em relação a Itu, passando a ter sua própria Câmara de Vereadores.

Na frente da Igreja, havia uma área aberta, o Largo da Matriz, centro da vida local, onde aconteciam os eventos civis e religiosos, como a Festa da Padroeira e a saída da romaria para Pirapora. Em torno da Matriz foram sendo construídas as residências urbanas dos fazendeiros da Freguesia, hoje quase todas demolidas, e em redor as casas de comerciantes, artesãos e trabalhadores livres. Desse momento temos preservada a casa número 1, na esquina da matriz, com seu muro de taipa original, que segue pelo beco da matriz até a esquina da Rua Pedro Gonçalves. As Irmandades de São José e de São Benedito cuidavam de seus membros e dos dois cemitérios, o de São Benedito e o de São José. Mais tarde, no final do século XIX, foi construído o cemitério da Candelária.

No largo da Matriz a vida urbana se desenrolava, ali eram feitas as festas religiosas, como a Festa da Padroeira e a saída da romaria para Pirapora, e todos os acontecimentos civis. Nos livros da Igreja da Candelária eram feitos os registros de batismo, casamento e morte de todos os habitantes de Indaiatuba. O seu sino badalava para avisar da missa e das mortes, dos casamentos e dos incêndios. Até as eleições e reuniões da Câmara emprestavam seu espaço para acontecer.

 

Crescimento

Em 1937, no momento em que se iniciava o Estado Novo de Getúlio Vargas, o Grupo Escolar, que funcionava em um casarão no Largo da Candelária, ganhou uma sede especialmente construída para ele. A partir daí a praça Dom Pedro II, arborizada, bem cuidada, com seu Grupo Escolar, tornou-se o centro da vida estudantil da cidade, mas só tinha salas de primeira à quarta série. A maioria dos alunos acabava o Grupo e ia para o trabalho na lavoura ou na indústria. A atual Escola Estadual Randolfo Moreira Fernandes foi a primeira a escola central da cidade, onde os melhores professores queriam lecionar, e todos os alunos almejavam estudar, com sua localização privilegiada, sua praça e tradição. Atualmente seu prédio abriga a Secretaria de Cultura, e é parte fundamental da memória e do patrimônio histórico edificado de Indaiatuba.

Em 1950 havia 11.253 habitantes no município, que contava então com muitas oficinas: selarias, carpintarias, cantaria, serralherias, ferreiros, sapateiros, alfaiates, máquinas de beneficiar café, arroz e milho, serrarias. Havia fábricas de processamento de algodão, de móveis e de cabos de guarda-chuva, de vassouras, uma fabrica de instrumentos musicais, uma fábrica de cachimbos, uma tecelagem, olarias e pedreiras. O comércio tinha padarias, bares, armazéns, produtos agrícolas, sorveterias, hotéis, fotógrafo, bicicletarias, barbeiros, postos de gasolina.

Em 1964 Indaiatuba já tinha 22.928 habitantes, ou seja, havia dobrado em dez anos. A partir da década de 1960 o crescimento acelerou-se ainda mais, baseado principalmente na expansão da indústria e de serviços. Nos anos 60 e 70 do século XX o a cidade viveu um surto modernizador, que acabou por privar as gerações futuras de belas construções de arquitetura tradicional paulista, inclusive a nossa primeira Câmara e Cadeia. Foram-se também os ameaçada por uma reforma que acabou sendo cuidadosa.

A vontade de se afastar do passado e voltar-se para o futuro era parte da euforia do progresso, sentimento embalado pelo crescimento econômico daquele momento, com a expansão industrial ligada à chegada de empresas internacionais e com o modelo da recém inaugurada capital federal, de arquitetura e proposta modernista. O antigo Largo da Cadeia ganhou nova urbanização e uma fonte luminosa colorida onde havia sido até então primeira Câmara e Prefeitura, demolida em 1962. Uma nova prefeitura foi construída na esquina dessa mesma praça, inspirada na arquitetura de Brasília.

Nos anos 60 e 70 também foi implantado o primeiro plano diretor de Indaiatuba, assinado por Jorge Wilheim em 1968. Esse desenho guiou a expansão urbana até a década de 80, quando, com seu crescimento acelerado por grandes ondas de migração, o projeto encontrou seu limite. A zona sul da cidade começou a ser ocupada sem planejamento, criando problemas urbanos e de circulação.

No final dos anos 80 o arquiteto e urbanista Ruy Ohtake apresentou à cidade um projeto ousado, que propunha o traçado do Parque Ecológico como principal vetor urbanístico para o crescimento futuro da cidade. Este projeto, que iria nortear a expansão urbana de Indaiatuba até os dias atuais, ligou a cidade antiga, hoje na zona norte, à recém criada zona sul da cidade, conhecida como Morada do Sol, criando uma bela paisagem urbana e ampliando sobremaneira a qualidade de vida de toda a comunidade.

Em 1991 o censo registrou 92.700 habitantes em Indaiatuba, número que em 2000 saltou para 146.829, e continua crescendo. O plano de Ruy Ohtake previa uma cidade com qualidade de vida urbana para até 250 mil pessoas, limite que se aproxima de nossa realidade urbana já no final da primeira década do século 21. A cidade vem ocupando primeiros lugares constantes nos índices de crescimento econômico com qualidade nos últimos anos, e está ligada por rodovias modernas a toda a região, e pelo aeroporto de Viracopos aos centros econômicos mundiais. Essa posição traz um crescimento urbano e populacional acelerado, com todos os riscos e benefícios que o acompanham.

Já o índice divulgado pelo IBGE em 2012 aponta Indaiatuba com aproximadamente 209.000 habitantes e com um Produto Interno Bruto - PIB de R$ 7 bilhões, per capita de aproximadamente R$ 34.000.

 


.

Localização
Localizada na Região Metropolitana de Campinas, Indaiatuba está distante 100 quilômetros da Capital paulista e a 30 quilômetros do município sede da região, 60 km. de Sorocaba e ao lado, a apenas 10 quilômetros está o Aeroporto Internacional de Viracopos e que segundo dados da Infraero, deve se tornar o maior centro cargueiro para a América latina principalmente pela sua localização geográfica e das condições climáticas da região. Segundo pesquisas, Indaiatuba é a 7ª maior cidade do interior do Estado de São Paulo, está próximo a rodovia dos Bandeirantes, Anhangüera, do Açúcar e Castelo Branco, facilitando o escoamento das indústrias localizadas nos quatro distritos industriais que a cidade possui, sendo que já estão em fase de estudos outros loteamentos industriais.

Com ruas, alamedas e avenidas largas, e muitas áreas verdes, um imenso parque ecológico natural, Indaiatuba se destaca das outras cidades da região por oferecer uma das melhores qualidades de vida e serviços que são necessárias à sua população.

 

 

 

Casarão Pau Preto

 

O Casarão do Pau Preto foi construído nas terras vizinhas às da fazenda e engenho de açúcar da família Bicudo, provavelmente entre 1810 e 1820, no final do período colonial brasileiro. Sua construção de arquitetura bandeirista é de taipa de pilão e, em algumas partes, taipa de mão. Em meados do século XIX ele fez parte de uma chácara urbana do pároco de Indaiatuba, Antonio Cassemiro da Costa Roriz.

Em torno dessas fazendas de açúcar foram se fixando, desde o final do século XVIII, pessoas que viviam do comércio e da fabricação artesanal de produtos para os habitantes próximos.

 

 

 

 

Igreja Candelária

 

O núcleo urbano de Indaiatuba se fixou em torno do Largo da Igreja, como era costume. A história política de Indaiatuba inicia-se com a ereção de sua capela curada, através da doação de alguns imóveis feita à capela, por Pedro Gonçalves Meira, em 1813. Por esse gesto Pedro é considerado o fundador de nossa cidade.

Ter sua capela curada possibilitou ao pequeno bairro ser o centro civil local, uma vez que, a partir daí, puderam ser feitos nessa igreja os batismos, casamentos e sepultamentos, tanto da população próxima como dos habitantes dos bairros rurais vizinhos. Um fato curioso é de que a primeira padroeira dessa capela foi Nossa Senhora da Conceição. Após a morte de Pedro, seu irmão Joaquim passou a cuidar dessa capela e, devoto de Nossa Senhora da Candelária, transformou-a em sua padroeira. Essa capela, ampliada e reformada, é a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária. É uma das poucas igrejas construídas em taipa de pilão no interior de São Paulo ainda existentes, e um belo exemplo da arquitetura religiosa colonial paulista. Durante o século XX foram feitas reformas para melhorar o seu interior, trocando-se o forro, a pintura e a iluminação. Seu Largo recebe há mais de cento e cinqüenta anos a Festa da Padroeira e os romeiros que vão para Pirapora.

 

 

 

 

Estação ferroviária

 

No final do século XIX um acontecimento veio mudar a vida urbana de Indaiatuba: a estrada de ferro. O primeiro trecho da Estrada de Ferro Ituana foi feito entre Jundiaí e o nosso bairro rural de Pimenta, na fazenda do mesmo nome, inaugurado em 1872. Em 1873 iniciou-se o trecho Itaici-Piracicaba, passando por Indaiatuba.

A estação primitiva de Indaiatuba não foi erguida pela Ytuana. A Câmara Municipal de Indaiatuba fez uma arrecadação publica de fundos e construiu por conta própria a primeira Estação, doando-a para a Ytuana. Essa primeira estação, inaugurada em 1880, fica à esquerda da Estação principal, funcionando hoje como uma oficina-escola de liuteria. A “nova” Estação, onde hoje está o Museu Ferroviário, foi construída em 1911.

Nos trilhos da estrada de ferro, Indaiatuba recebeu, a partir do final do século XIX, muitos imigrantes da Suíça, Alemanha, Itália, Espanha e, já no século XX, imigrantes do Japão. Esses homens e mulheres dedicaram-se principalmente à agricultura, mas também ao comércio, às oficinas e manufaturas.

 

 

 

Hospital Haoc

 

O Hospital Augusto de Oliveira Camargo foi construído por iniciativa do casal Augusto de Oliveira Camargo e Leonor de Paula Leite Barros Camargo, e inaugurado em 1933.

A fachada do hospital “olha” para a Matriz e vice-versa, e junto com seu grande parque compõe uma bela paisagem urbana. Quando foi feito, o hospital era muito superior, em tamanho, equipamentos e logística a todos os demais equipamentos urbanos da pequena cidade. Sua área era de 4.500 metros quadrados e possuía o triplo de iluminação de toda Indaiatuba, que na época tinha 3 mil habitantes. O suporte financeiro do casal Camargo foi fundamental também para que a cidade ganhasse seu primeiro serviço de saneamento e para a construção do prédio novo do Grupo Escolar.

 

 

 

 

Água tratada em Indaiatuba

 

            Atualmente cerca de 98,99% da água tratada, corresponde a extensão da rede abastecimento de água de Indaiatuba totalizava 754 quilômetros. Distância equivalente (em linha reta) de São Paulo a Florianópolis (Santa Catarina).

O diretor de comunicação do Saae, explica que a diferença entre 98,99% e 100% do atendimento à população corresponde aos moradores que residem na margem esquerda do rio Jundiaí. “Na área urbana da margem direita do rio Jundiaí existem loteamentos fechados e condomínios como Vale das Laranjeiras, Recanto da Flores, Colinas do Mosteiro de itaici. Para a expansão das redes de água para esses locais, a municipalidade deverá ser lançar um PCM (Plano Comunitário de Melhorias), como foi feito, por exemplo, com os bairros da zona norte, próximos ao aeroporto de Viracopos, que não dispunham dessa benfeitoria. No entanto para a implantação da benfeitoria será necessária a adesão de pelo menos 50% dos proprietários, conforme determina a lei”, complementa.

Os valores do PCM ainda não foram definidos; a previsão é que isso seja feito em 2013, para então o plano ser lançado e iniciado o processo de adesão dos moradores à implantação das redes de distribuição de água.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Abre outra página c/foto de indústrias)

Firjan classifica indaiatuba em 1ª lugar do brasil no índice de desenvolvimento

 

 

Próximo de completar 182 anos de existência o município de Indaiatuba comemora a primeira colocação do Brasil no IFDM - Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, criado pelo sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). O índice que varia de 0 a 1; sendo que quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade; é referência para o acompanhamento do desenvolvimento socioeconômico brasileiro e acompanha três áreas: Emprego&Renda, Educação e Saúde. O IFDM de Indaiatuba com ano base de 2010 foi de 0,9486 o maior do país.

O índice em Emprego e Renda foi de 0,9394; em Educação foi de 0,9585 e em Saúde foi 0,9479. Os 10 primeiros colocados no ranking do IFDM 2010 no Estado de São Paulo coincidem com o topo da classificação nacional. Essas cidades mostraram alto grau de desenvolvimento em todas as áreas analisadas, com pontuações maiores a 0,9 pontos. Indaiatuba, que já se encontrava entre as 10 mais desenvolvidas em 2009, avançou 3,5% impulsionada pela vertente Emprego & Renda e subiu em 2010 à primeira colocação do estado e do País.

Cada setor é avaliado com dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério da Educação e Ministério da Saúde. O item Emprego & Renda é medido com foco no mercado formal com geração de emprego, avaliando estoque e remuneração média. Educação é medida pelo ensino Fundamental, Educação Infantil e qualidade da educação. Avalia os dados de matrícula na educação infantil, abandono no ensino fundamental, distorção idade/série, docentes com ensino superior, horas aula diárias e resultado Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). O setor de Saúde é medido com os itens: atenção básica e primeiro nível de contato da sociedade com o sistema de saúde. São avaliados os números de consultas pré-natal. Óbitos por causa mal definida e óbitos infantis por causas evitáveis.

O prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira (PMDB) salienta que a conquista do município faz parte dos investimentos em qualidade de vida. “Um dos principais pontos é o construção de escolas de período integral, nesta gestão foram inauguradas quatro unidades, inclusive uma Estadual que atende o ensino médio. Temos um programa pioneiro e somos a única cidade do Brasil onde o jovem do 3º ano do Ensino Médio tem a possibilidade de fazer curso profissionalizante, em parceira com a Fiec - Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura. Um dos fatores em que a educação reflete é com a formação de mão de obra qualificada e isso contribui para a vinda de novas empresas, trazendo mais oportunidades de emprego para o município. Em quatro anos foram formados 10 mil alunos em cursos profissionalizantes”, relata Nogueira e continua. “Outro investimento importante é com o novo Distrito Industrial em parceria com a iniciativa privada, além dos incentivos fiscais. O fato da Prefeitura ter uma Fundação de Educação é primordial para formatarmos cursos de acordo com a necessidade das empresas”, diz.

Reinaldo Nogueira, também explana as ações para incrementar o atendimento da população no setor de saúde. “Ampliamos o trabalho na saúde com aplicação de um orçamento em torno de 22 a 23% no ano. Dobramos a distribuição de medicamentos e duplicamos o número de exames. Inauguramos novas unidades de saúde, inclusive vamos inaugurar no próximo dia 13 de dezembro o novo Pronto Socorro e no início de 2013 uma nova UPA [Unidade de Pronto Atendimento]”, sublinha.

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento da Prefeitura de Indaiatuba em 2010 o saldo de empregos foi de 4.775; resultado de 34.419 admissões e 29.644 desligamentos, com renda per capita de 28 mil reais. O secretário da pasta, Edmundo José Duarte, faz um parâmetro sobre o setor naquele ano. “Em 2010 tivemos um dos menores índices de desemprego do Estado de São Paulo e o menor da RMC [Região Metropolitana de Campinas] com menos de 1% o que é considerado como desemprego zero. Esse fato aconteceu pelo grande número de estabelecimentos industriais, comerciais e serviços que se instalaram na cidade. A renda per capita em Indaiatuba no ano de 2010 foi superior a média do Estado de São Paulo que era 23 mil reais e o PIB de Indaiatuba atingiu cerca de cinco bilhões de reais naquele ano”, relata.

Na esfera de educação o município alcançou 18.951 matrículas no ensino infantil e fundamental ciclo I. O Ideb em 2010 foi de 6.0, uma nota alta em comparação com o Brasil, o qual tem como meta alcançar este índice em 2021. A evasão escolar na Rede Municipal foi de 1,69% entre mais de 18 mil alunos e a distorção idade/série foi de 5,9% naquele ano. A secretária da pasta, Rita de Cássia Trasferetti, relata os principais fatores da educação que elevam o município ao topo do desenvolvimento. “Atendemos todos os dados analisados pela Firjan, pois a atenção na Rede Municipal de Educação é grande. Investimos no ciclo de alfabetização e na formação dos professores. Existe um acompanhamento pedagógico e administrativo feito por profissionais qualificados”, conta Rita e prossegue. “A Rede desenvolve projetos significativos para complementar o aprendizado como o ‘Ler Faz Bem’, que engloba a produção do ‘Livro Virtual’ e a ‘Feira Literária’; temos também o projeto ‘Memória Local’, e o ‘Ambientação’ entre outros; tudo com o foco na leitura e escrita o que incentiva de maneira lúdica e criativa o aperfeiçoamento do aprendizado. Além disso, temos um atendimento com olhar diferente para os alunos com necessidades especiais e trabalhamos com projetos específicos para esta demanda. A educação infantil de 0 a 5 anos é atendida na Rede por profissionais habilitados em prédio construído especifico para essa faixa etária”, detalha a secretária de Educação.

A Saúde de Indaiatuba também apresentou dados satisfatórios, de acordo com a Secretaria, em 2010 foram contabilizadas 21.941 consultas pré-natal; 22 óbitos infantil evitáveis e 16 óbitos mal-definidos. Um exemplo da qualidade de atendimento foram 2.295.892 produções ambulatoriais em 2010, que envolve consultas, cirurgias, procedimento de enfermagem, atendimento com especialistas, entre outros. Entre as conquistas recentes da Secretaria de Saúde, foi destacada a melhoria na qualidade do atendimento aos usuários SUS (Sistema Único de Saúde), o acesso aos insumos de saúde; a melhor percepção das necessidades dos usuários, a otimização de recursos, melhoria das condições de trabalho dos servidores da Rede e a ampliação do acesso da população aos recursos da assistência farmacêutica municipal. O secretário da pasta, Dr. José Roberto Stefani, avalia o atendimento a população durante 2010. “A partir do planejamento de gestão elaborado em 2009 definimos como prioridades a estruturação da Rede, incluindo reformas e construções de novas unidades visando atender adequadamente a crescente demanda pelos serviços SUS em nossa cidade”, explana.

Concluindo o diagnóstico, o prefeito Reinaldo Nogueira realça a expectativa para os próximos anos. “Diante dos resultados a nossa esperança é continuar acelerando, sempre em busca de novos projetos e iniciativas inovadoras, tudo com o objetivo de trazer a melhor qualidade de vida do Brasil para a nossa cidade”, finaliza.

 

 

Indústrias  

 

            Em 10 anos a atividade econômica em Indaiatuba deu grandes saltos com a vinda de indústrias e nacionais e multinacionais no município como a Toyota, a Unilever, Mann Hummel, Basf, Honda, General Motors e a John Deere,  que está construindo sua infraestrutura.

            A cidade fecha 2012 com cerca de 900 indústrias instaladas e um orçamento anual de R$ 635 milhões. Sem sinais de saturação por causa do desenvolvimento, os serviços públicos básicos têm dado conta da demanda crescente com a chegada dos novos empregados e empregadores.

            O índice de aumento de habitantes também cresceu aproximadamente 5% ao ano.

Com uma política de incentivos fiscais atrativa, fartura de mão de obra qualificada, grande potencial energético, ótima localização e uma eficiente rede de transporte e logística, Indaiatuba galgou, ao longo dos anos 2000 à 2012 o posto de 2ª maior exportadora.

Os demonstrativos econômicos, apoiados em uma industrialização forte e ordenada, combinados com o alto Índice de Desenvolvimento Humano - IDH, atraem cada vez mais novas empresas à cidade, que impulsionam, comércios e o setor de serviços.

O valor de movimentação das exportações divulgada recentemente referente foi de US$ 75.900.416 e das importações foi de US$ 90.363.823. No total a movimentação da balança comercial foi de US$ 166.264.239.

Essa movimentação confirma a tendência de 2012 com o crescimento das exportações, comparados ao mesmo mês de 2011 houve um aumento de 23,19% nos valores exportados.

No acumulado do ano até o presente momento as exportações movimentaram US$ 708.963.185 e as importações US$ 977.196.542 contabilizando um total de US$ 1.686.159.727 na balança comercial do município. Com essa movimentação nas exportações os valores acumulados de janeiro a dezembro no ano de 2011 já foram superados, onde as exportações foram de US$ 663.038.200.

No ranking Federal, Indaiatuba subiu uma posição, classificando-se em 61º no Brasil, continuando em 2º lugar na RMC, e no Estado na 14ª posição. Para o secretário de Desenvolvimento, Edmundo Duarte, o crescimento na movimentação das exportações é favorável para a economia local. “Ainda não chegamos ao ideal que seria uma movimentação maior nas exportações que nas importações, mas esse crescimento mostra a força do nosso setor industrial”, relata Duarte.

Os principais produtos exportados foram nesta ordem: automóveis, freios, rodas e partes, acessórios para tratores e veículos e carroceria para veículos. Os principais produtos importados foram, respectivamente: caixas de marchas, veículos para movimentação de cargas, blocos de cilindros, ácido 2 Hidroxi4 (metiltio) e seu sal cálcico, sulfato dissódico andrio.

A maior movimentação das exportações foi para: Argentina, Venezuela, México; Colômbia; Estados Unidos, Alemanha, Chile, Japão e China, respectivamente. Nas importações, os países que mais venderam para Indaiatuba foram: Japão, Estados Unidos, China, Alemanha, Tailândia e Espanha.

 “A Prefeitura não oferece somente incentivos fiscais aos empresários de Indaiatuba, mas uma rede de suporte e respaldo para as indústrias se instalarem de forma satisfatória e definitiva na cidade”, explicou o secretário de Desenvolvimento Edmundo José Duarte.

As indústrias que vão para Indaiatuba têm isenção do Imposto Sobre Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), e Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN). Além disso, não precisam pagar o alvará de funcionamento à Administração por 10 anos e estão livres de taxas e licenças para realizar obras.

 

 

Abaixo o ranking das cidades da RMC em exportações

1° Campinas - US$ 1.025.780.599

2º Indaiatuba - US$ 708.963.185

3º Paulínia - US$ 600.721.092

4º Sumaré - US$ 562.811.426

5º Vinhedo - US$ 286.702.641

6º Americana - US$ 252.677.416

7º Valinhos - US$ 149.673.835

8º Monte Mor - US$ 123.637.533

9º Itatiba - US$ 118.947.025

10º Hortolândia - US$ 116.393.204

11º Cosmópolis – US$ 96.970.997

12º Nova Odessa - US$ 95.428.045

13º Jaguariúna - US$ 75.618.321

14º Santo Antônio de Posse - US$ 47.757.867

15º Santa Bárbara d´Oeste - US$ 40.600.850

16º Engenheiro Coelho - US$ 40.200.144

17º Pedreira – US$ 16.824.889

18° Holambra - US$ 16.352.187

19º Artur Nogueira – US$ 5.640.702

 

 

Foto: Eliandro Figueira/ACS/PMI

Legenda: Índice de 0,9486 é o maior do Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Galeria de mídia desta notícia

Frutos de Indaiá

O Troféu Frutos de Indaiá tem o significado de sucesso e vitória. Uma premiação pelo esforço contínuo e coletivo em direção à excelência.

Confira como foi o Frutos de Indaiá 2022.

COMPARTILHAR ESSE ITEM