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Dependentes químicos devem ter tratamento 24 horas no 2º semestre

Atualmente, o CapsAD não oferece tratamento 24 horas e paciente acaba sendo transferido

 Publicado em  22/02/2013 às 00h00  Indaiatuba  Saúde


DA REDAÇÃO

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Desde o último dia 21 de janeiro, São Paulo adotou a prática das internações compulsórias de dependentes químicos para tratar, principalmente, aqueles que viviam na região conhecida como ‘Cracolândia’. Mas algumas cidades do interior do Estado também possuem ações e tratamentos para dependentes. Em Indaiatuba, iniciativas e projetos da Secretaria Municipal de Saúde direcionados à recuperação se concentram no Caps AD (Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas) e no Caps I (infantil).

Nos Caps são oferecidos atendimentos multiprofissionais pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como clínico geral, psiquiatria, terapia ocupacional, psicologia, serviço social e enfermagem. Além disso, o Instituto de Reabilitação e Prevenção em Saúde de Indaiatuba (IRPSI), popularmente conhecido como ‘Telhadão’, também abriga pacientes com dependências químicas. De acordo com a Secretaria de Saúde, os pacientes em crise ou com a saúde debilitada podem ser encaminhados primeiramente a uma unidade de pronto-atendimento.

O Caps AD também presta atendimento aos familiares dos dependentes, porém, segundo a coordenadora Eliana Quilici, ainda são poucas as famílias que procuram o Caps ou acompanham as reuniões e encontros. “Nosso grande problema é com as famílias do dependente”, revela. “Elas não frequentam o centro, e seria importante a família participar para ajudar na reabilitação do paciente. Além disso, os familiares também precisam de acompanhamento, pois eles saem prejudicados, muitas vezes doentes, com a situação do parente”, reforça.

Abandono

Eliana também comenta que a maioria dos dependentes procura o centro junto à família, alguns permanecem e outros abandonam o tratamento. “Existem pacientes que depois de três ou seis meses começam a trabalhar, ter uma vida ‘normal’”, conta. “Mas também existem alguns que iniciam o tratamento e desistem”, lamenta.

De acordo com a coordenadora do Caps, como o centro ainda não funciona 24 horas, não existe a opção de internamento e o paciente acaba encaminhado para outras localidades. No entanto, este tratamento 24 horas deve ser colocado em prática no segundo semestre.

Segundo a Secretaria de Saúde, quando o dependente chega ao Caps, passa pela avaliação de um profissional de nível superior, além de psiquiatra e clínico geral, que determinarão o tratamento a ser seguido pelo paciente no próprio Caps. Havendo a necessidade de internação, o Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas acionará a central de vagas da Direção Regional de Saúde de Campinas para que o paciente seja encaminhado para um dos hospitais de referência, situados em Amparo, Americana ou Indaiatuba.

O Caps funciona desde dezembro de 2005 e recebeu, até hoje, 4.155 inscrições. Atualmente, frequentam os centros para acompanhamento médico e continuidade do tratamento, cerca de 500 pessoas. Além do atendimento, acontecem reuniões ordinárias do Conselho Municipal Antidrogas todas as primeiras quartas-feiras do mês, sempre a partir das 14 horas, na Casa dos Conselhos.

SERVIÇO

Casa dos Conselhos
Rua 13 de Maio, 10 - Jardim Pompéia
Informações: (19) 3835-2843

Centro de Atenção Psicossocial em Alcool e Drogas (Caps AD)
Avenida Presidente Vargas, 890 - Vila Vitoria II
Informações: (19) 3816-7878

 

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