A governança corporativa deixou de ser um tema restrito às grandes corporações e passou a integrar a agenda de empresas de todos os portes. Em um cenário de crescente exigência por ética e responsabilidade, práticas de governança eficazes tornaram-se fundamentais para a sustentabilidade dos negócios e para a atração de investimentos. Transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa são os pilares que norteiam esse sistema. No entanto, muitas empresas brasileiras ainda encaram a governança apenas como obrigação formal, e não como um instrumento estratégico de gestão. Essa visão limitada impede avanços em áreas essenciais, como a prevenção de fraudes, a valorização da diversidade nos conselhos e a adoção de políticas ambientais e sociais consistentes. A consolidação de uma cultura de governança exige mudança de mentalidade, pois é preciso compreender que boas práticas não apenas reduzem riscos, mas também fortalecem a reputação e aumentam o valor da empresa. Em tempos em que investidores e consumidores buscam credibilidade, a transparência deixou de ser virtude: é condição de sobrevivência no mercado.