Os perigos dos jogos online tem sido pauta de discussão entre os profissionais que atuam diretamente no atendimento de crianças e adolescentes, e o que vemos é que cada vez mais cedo crianças são expostas a perigos virtuais que incluem exposição a predadores sexuais e aliciamento, cyberbullying, conteúdo impróprio e violência, além de riscos de dependência, vício em apostas e problemas de saúde física e mental. A falta de supervisão pode ampliar esses riscos, pois as plataformas de jogos online são espaços de interação que podem expor as crianças a pessoas desconhecidas e comportamentos perigosos. E como podemos proteger as crianças? Monitore o conteúdo que as crianças acessam e com quem elas interagem, especialmente em jogos que permitem comunicação entre jogadores; estabeleça limites de tempo para o uso dos jogos para evitar a dependência e o sedentarismo; converse com as crianças sobre os riscos online e ensine-as a identificar e denunciar comportamentos inadequados; utilize as configurações de privacidade e segurança dos jogos e plataformas para restringir o contato com desconhecidos; evite usar contas compartilhadas para que não ocorra o compartilhamento de histórico de navegação, como o acesso a conteúdo impróprio; oriente as crianças a não compartilhar informações pessoais, fotos ou vídeos íntimos com estranhos, além de informá-las sobre os perigos de “desafios” perigosos que circulam na internet e caso identifique problemas de comportamento, ansiedade ou dependência, procure ajuda de um profissional de saúde mental ou de um psicólogo.