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Colunistas / Katia Aparecida Precoma

Os efeitos psicológicos de duas residências para os filhos de pais divorciados

Postado em 04/08/2025 às 10h43


Em um processo de litígio onde se tem filhos, quase sempre estes são afetados emocionalmente a partir das decisões adotadas no mundo dos adultos. Quem se separa é o casal, sendo assim, a criança e/ou adolescente precisa continuar tendo o pai e a mãe, uma vez que estes são figuras estruturantes para sua personalidade e desenvolvimento psicológico. Inúmeras são as teorias sobre apego, afeto, no entanto elas conflitam com a sociedade atual onde tudo mudou e é preciso adaptar-se!!! As fases da vida de uma criança e de um adolescente também mudaram, principalmente com a influência do mundo digital.

Os profissionais que atuam com essa demanda da psicologia judicial têm recebido cada vez mais em seus consultórios crianças e adolescentes que carregam um sentimento de culpa após o novo arranjo familiar adotado. As queixas das crianças geralmente são para que os pais entendam que ela pertence aos dois, que embora eles tenham se separado, ela não quer se separar de nenhum deles e que que eles evitem perguntas e questionamentos que a levem a sentir culpa, como se ela tivesse que escolher um lado e isso é cruel.  Sendo assim, o efeito benéfico ou maléfico para a criança na ótica de seu desenvolvimento emocional, nessa alternância de casas, irá depender de como os pais irão administrar a transição da criança entre as residências, se permitirão que os vínculos afetivos não sejam prejudicados.



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