Postado em 10/05/2024 às 14h02
De algum tempo pra cá e ainda mais com a vinda da Madonna para o Brasil, parte da sociedade tem sido fiscal da conduta alheia; especialmente ultradireitistas, que na falta de algo interessante na sua vida, vai cuidar da vida dos outros.
Anos atrás, houve uma grande discussão para saber se o nu era arte ou não. Isso ocorreu por causa da presença de uma criança acompanhada dos pais em uma exposição com artistas nus em São Paulo.
A discussão estendeu nas redes sociais, bares, futebol, igrejas, reuniões de família, enfim em todo e qualquer lugar.
Enquanto isso, outras crianças continuavam (e continuam) expostas a músicas, tipo: “Quando ela bate com a b... no chão”.
Qual a diferença da criança na exposição e as crianças expostas a certos gêneros musicais nem um pouco infantis? Discussão contraditória essa, não?
Mas em Brasília, os nossos representantes deitam e rolam nos conchavos e na politicagem pornográfica, que já envolveu inclusive, dinheiro na cueca.
Fico imaginando essa questão sendo discutida no cafezinho do congresso por distintos e preocupados deputados:
- Excelência, viu as últimas do “zap zap”? O que você acha de nudez?
O outro responde:
- Ah deputado, é melhor nudez, do que no nosso!!!
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