As cidades nasceram para ser o espaço de convivência e encontro, escolhemos enquanto sociedade vivermos juntos para melhoria e conforto nas condições de vida. Esta escolha impõe convivência e exige coparticipação, sairmos da posição de indivíduos para sermos sujeitos, no entanto, estamos cada vez mais ensimesmados e sem vínculo com o local em que vivemos. As cidades que seriam os locais de encontro tem se tornado locais de passagem. Um prédio, uma escola, um condomínio, um bairro e uma cidade com projetos vindos do engajamento comunitário são a força motriz para transformar realidades. Há ferramentas e metodologias para que o engajamento comunitário ocorra e estudos robustos que embasam a atuação de urbanistas e pesquisadores que podem colaborar muito com uma boa vivência nas cidades e com a gestão pública local. Identificar uma causa comum, mobilizar agentes, buscar apoio das instituições locais, resgatar memórias e saberes, sistematizar e comunicar são basilares para um bom processo de engajamento comunitário. Bibliotecas, ecomuseus, laboratórios de cidadania, feiras, saraus, encontro de mães e crianças em praças, mutirões para adequações de espaços, plantios e recuperação de nascentes e incidências junto às prefeituras. São inúmeras as boas práticas que a partir de uma causa comum, mobilizam e nos mostram que a cidade educa e é educada por nós!