Postado em 13/12/2024 às 10h54
Muito se diz que as crianças são o futuro de nossa nação, quando na verdade elas são o presente. No Brasil é recente o arcabouço legal que considera as crianças como sujeitos de direitos. A Constituição de 1988 é a primeira a fazer tal indicação, no entanto é só no ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 é que de fato normativas são estabelecidas a fim de garantir e resguardar seus direitos. Estamos em 2024 e ainda assim continuamos a pensar as crianças como futuro e não como presente, reflexo disso é ausência de propostas e candidatos às eleições municipais brasileiras, tanto no executivo quanto no legislativo, que trouxessem questões relacionadas às crianças, as múltiplas crianças, das diversas classes sociais, com suas especificidades. É certo que há um movimento de municípios engajados com tais causas, com técnicos comprometidos e políticas públicas consistentes como os planos municipais da primeira infância, mas já disse nessa coluna e volto a repetir: para educar uma criança é preciso uma aldeia inteira. Políticas intersetoriais, transversalizadas, saúde, educação, assistência social, planejamento urbano, obras, finanças, cidadãos mobilizados e conscientes da urgência e do quão presente são as crianças é essencial para avançarmos enquanto sociedade. Cabe a nós acompanharmos de perto entendendo que a gestão das cidades brasileiras precisa compreender as crianças e seus cuidadores de forma integral.
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