Quando adolescente, fiz um teste vocacional e, diante da pergunta sobre qual lugar do mundo gostaria de conhecer, escolhi o Museu Guggenheim de Nova Iorque. Essa escolha inusitada e meio sem sentido para uma jovem interiorana refletia meu fascínio pela arte e pelo belo. Hoje, como arquiteta e urbanista, compreendo a relevância da estética, da arte e da cultura na vida urbana. A arte na cidade se manifesta de múltiplas formas, vai muito além de um museu, claro. Arquiteturas, esculturas, grafites, murais, tornam os ambientes mais acolhedores e inspiradores. Expressões artísticas espontâneas, como danças, performances artísticas e procissões, fortalecem a identidade e a conexão entre os habitantes, humanizando os espaços públicos. Pesquisas apontam que a arte no ambiente urbano melhora a qualidade de vida, especialmente das crianças. O contato com a arte estimula criatividade, senso crítico e empatia, além de incentivar interações e explorações sensoriais. Assim, a arte não apenas embeleza a cidade, mas também a torna mais inclusiva e vibrante. E você amigo leitor, vivencia a arte em sua cidade?