Postado em 05/08/2025 às 13h50
A cidade ensina. A escola também. Mas há lugares que ensinam de um jeito diferente — pela experiência direta com o mundo, o corpo em movimento, os encontros espontâneos. A praça e o pátio escolar compartilham essa vocação: são espaços públicos ou coletivos onde crianças podem brincar, descansar, criar laços, experimentar liberdade e, principalmente, aprender. Em tempos de crise climática, desigualdades e desafios na educação, é urgente valorizar formas de aprendizagem significativa, criativa e contextualizada, que partam da experiência com o território, com os outros e com a natureza. Algumas cidades no Brasil e no mundo vêm apostando em aproximar praças e pátios como estratégia para melhorar a educação e a adaptação climática. Em Barcelona, por exemplo, o programa “Transformem els patis” tem naturalizado os pátios escolares para que sejam mais verdes, inclusivos e pedagógicos. Hoje, esses espaços também funcionam como refúgios climáticos abertos à vizinhança, com sombra, vegetação, água e infraestrutura acolhedora. É hora de entender que praças e pátios são infraestruturas urbanas essenciais — e que sua qualidade importa tanto quanto a da sala de aula. Quando cuidamos desses espaços, cuidamos também das infâncias, da saúde pública e do futuro das cidades.
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