Postado em 08/08/2024 às 16h39
A cidade é uma construção coletiva. É claro que o cenário todo depende de infraestrutura e política pública para um ordenamento adequado e planejamento a longo prazo, mas quando digo que a cidade é uma construção coletiva é no sentido de refletir como cada um de nós vivemos e fazemos a cidade.
Há diversos movimentos pelo mundo e no Brasil como de urbanismo tático, urbanismo de guerrilha, DIY (do it yourself), movimento maker, placemaking e os laboratórios de engajamento cívico que nos mostram caminhos interessantes e muito potentes para uma transição urbana de participação e pertencimento.
São movimentos que têm sua força motriz guiada pela necessidade de realizar transformações para o bem estar das pessoas. Convocar vizinhos, colocar a mão na massa, fazer em conjunto, este é o lema. Com metodologias específicas estes movimentos valorizam os saberes e as culturas locais e articulam soluções para o bem comum de forma rápida e criativa.
Há uma tendência de grande burocratização dos processos urbanos e também um distanciamento das pessoas aos espaços públicos, uma tendência que vem produzindo cidades apáticas. De dentro dos nossos carros e condomínios perdemos uma valiosa oportunidade de aprendermos com e na cidade, de vivermos em uma escala humana e assim reivindicar uma transversalidade em prol do direito à cidade.
Dayana Araujo - Arquiteta e Urbanista, mestre em Urbanismo e diretora do Instituto Airumã [email protected] @institutoairuma e @dayaraujo.arq
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