A escolha do piso é uma das etapas mais importantes de um projeto. Ele influencia não só na estética, mas também no conforto e na durabilidade dos ambientes. Entre as opções mais usadas nos meus projetos estão o porcelanato e o vinílico, cada um com suas vantagens e particularidades. O porcelanato é um clássico. Resistente, prático e com visual sofisticado, ele funciona bem em quase todos os ambientes. Costumo optar por tons neutros, mas evito os muito claros, que destacam sujeira e manchas. O segredo está em encontrar um tom equilibrado, que traga leveza sem perder praticidade. Outro ponto essencial é a paginação, ou seja, o desenho e o sentido em que as peças são assentadas — um detalhe que faz toda a diferença no resultado final. Já o piso vinílico é o meu preferido quando quero trazer aconchego e sensação de conforto. O acabamento amadeirado aquece o ambiente e cria uma atmosfera mais acolhedora. Tenho usado bastante em áreas sociais e íntimas e, recentemente, até em uma cozinha. Mas esse tipo de aplicação exige análise técnica: é preciso avaliar se o espaço comporta o material e se a necessidade do cliente está adequado com a especificação para garantir durabilidade. No fim, o mais importante é a qualidade dos materiais e da execução. Um bom piso pode transformar o ambiente — mas um assentamento mal feito pode comprometer todo o resultado