Eric Berne nos ensina que somos compostos por diversos eus que nos habitam: o estado criança, o estado pai e o estado adulto. No estado pai, reproduzimos o padrão de conduta de algum adulto da nossa infância e muitas vezes impomos normas rígidas, de forma severa e impositiva, criticamos e julgamos. Apontamos o dedo e não nos preocupamos em apoiar o outro no seu processo evolutivo.

Quando o fazemos, não estamos no presente, mas aprisionados às imagens do passado e atuando inconscientemente em prol do nosso pertencimento. Podemos fazer diferente e nos resgatar deste estado do eu a partir do nosso adulto, transmutando nossa atmosfera interna e elevando a nossa vibração.
VAMOS FAZER UM EXERCÍCIO SISTÊMICO?
Quando você se percebe no estado do pai, julgando ou criticando alguém, respire, conecte-se com o seu eu adulto e se questione: “Qual adulto da minha infância, que agir desta forma?” Visualize essa pessoa à sua frente e diga-lhe: “Eu vejo você. Por amor a você, eu prometi inconscientemente agir igual a você.

Porém, você é você e eu sou eu. Você fez o melhor que pôde com o nível de consciência que tinha. Eram outros tempos. Agora eu nos libero daquela promessa. Você já pode descansar no passado. Alinhado (a) ao presente, eu me permito fazer diferente e respeitar os outros, sabendo que todos, com suas diferenças e imperfeições, estão a serviço do destino coletivo”.

• Ariani Rossi Miranda – Psicanalista Clínica, Grafóloga, Consteladora Sistêmica e Gestora de Recursos Humanos. 55 19 99149 1857/@ariani.rossi