Postado em 28/11/2025 às 12h00
Nos últimos meses, vídeos de ruas desabando e carros sendo engolidos por crateras voltaram a circular pelo mundo. São os chamados sinkholes (pronúncia: sinquirrols), colapsos repentinos do solo que parecem obra do acaso, mas raramente, são. Em cidades densas, tudo começa muito antes da abertura do buraco: infiltrações silenciosas, tubulações antigas, drenagens saturadas e obras profundas que alteram pressões internas. Quando a água encontra um caminho para escapar, leva junto as partículas mais finas do solo, as argilas e siltes. Forma-se ali, um vazio oculto, cujo diâmetro, dimensões crescem até o ponto de suas “paredes” não suportarem mais o peso da superfície. Bangkok viveu isso em setembro. Seul enfrenta um surto de crateras ligadas às obras de metrô e às variações do lençol freático. Na África do Sul, a Justiça determinou que um município indenizasse comércios destruídos após vazamentos corroerem o solo dolomítico. No Brasil, casos como o colapso ocorrido durante as escavações da Linha 6 do Metrô de São Paulo (Cratera na Marginal Tietê - fevereiro de 2022 e Cratera na estação Bela Vista - dezembro de 2024) mostram que estamos no mesmo tabuleiro: infraestrutura subterrânea extensa, drenagem crítica e chuvas cada vez mais intensas. Sinkholes não surgem de repente. Antes da cratera, existe sempre um processo quieto, insistente e evitável. É um lembrete simples: cidades desabam quando o monitoramento da utilização do subsolo é esquecido. Para pesquisar e saber mais: sinkholes, piping, carreamento de finos em subsolos urbanos, subsidência
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