Postado em 03/09/2025 às 11h12
Quem passa pelos 2 elevados da cidade dificilmente imagina que aqueles paredões imensos e bonitos, formando um mosaico de painéis, não são de concreto maciço. Ali, o que vemos é “terra armada” — uma técnica em que camadas de solo são reforçadas com tiras metálicas ou geossintéticos, criando um muro tão resistente quanto engenhoso. É como montar um enorme “bolo de camadas”, em que cada fatia ganha força por dentro, ou um LEGO gigante em que cada peça se trava à outra e ainda se ligam (se atirantam) de um lado a outro, por “fitas” altamente resistentes.
Indaiatuba já recebeu dois elevados assim nos últimos anos e outros, provavelmente, devem estar a caminho.
A escolha não é por acaso: a terra armada ocupa menos espaço que taludes tradicionais, permite obras mais rápidas e oferece liberdade para criar fachadas que viram cartão-postal.
À luz do sol, os painéis revelam texturas e sombras que mudam conforme o dia avança, transformando simples contenções em verdadeiras obras visuais.
Por trás dessa beleza há cálculo, planejamento e técnica apurada. É engenharia trabalhando para unir praticidade, economia e estética, de forma silenciosa, mas decisiva.
No fim, esses paredões não apenas sustentam toneladas de terra e concreto — eles também sustentam a paisagem, a mobilidade e o futuro da cidade que cresce.
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