A chegada do outono e do inverno traz consigo não apenas um clima agradável e acolhedor, mas também desafios significativos para a engenharia civil. Enquanto desfrutamos do conforto dessas estações, sob nossos pés, transformações silenciosas ocorrem, exigindo atenção redobrada dos profissionais da construção.

O período de estiagem característico dessas estações provoca uma perda substancial de umidade no solo e esse fenômeno, aparentemente inofensivo, desencadeia uma série de efeitos que podem comprometer a integridade das estruturas:

1. Retração do solo: A perda de umidade causa a contração do terreno.
2. Formação de vazios: Espaços vazios surgem, alterando a distribuição de tensões.
3. Risco de recalques: A mudança na estrutura do solo pode levar a assentamentos irregulares.
4. Agravamento das patologias das fundações: Problemas estruturais preexistentes podem se intensificar.

Em solos colapsíveis – presentes em diversas regiões de Indaiatuba - estes efeitos são particularmente bem mais severos. A diminuição da umidade pode comprometer drasticamente a capacidade de suporte do terreno, colocando em risco a estabilidade das edificações.

Diante deste cenário, engenheiros e responsáveis por obras devem promover:

Ações preventivas como monitoramento das patologias, caso suspeitem de alguma manifestação, para garantir a segurança e a longevidade das construções. Ao compreender e se preparar para as mudanças sazonais que afetam o solo, podemos não apenas proteger nossas estruturas, mas também assegurar o bem-estar de ocupantes e usuários.