Postado em 26/09/2025 às 10h31
Na última segunda-feira, 22 de setembro, um temporal varreu o estado de São Paulo e, significativamente, Indaiatuba. Ventos de quase 70 km/h derrubaram árvores, postes, placas de trânsito e outdoors. Mas o que mais me marcou não foram os estragos visíveis, e sim o invisível: a falta que fez (e que nos faz) a interrupção da energia elétrica.
No instante em que as luzes se apagaram, por volta das 14h, tudo parou. Escritório sem internet, sistemas e arquivos locados em nuvem inacessíveis, celular quase sem sinal (4G ou 5G). Assim, sentado na recepção e olhando para “o nada”, esperei até as 18h pela normalização do serviço, e nesse intervalo percebi duas coisas.
Primeiro: não é preciso uma bomba para paralisar uma cidade. Basta cortar o fornecimento de energia elétrica.
Segundo: depois da internet e sobretudo de tanta tecnologia embutida nos telefones celulares, nossas vidas perderam as pausas. Vivemos acelerados, de mente e coração, sem tempo para respirar ou simplesmente parar para pensar.
O apagão me devolveu algumas horas de silêncio. Minutos para olhar em volta, refletir, devanear, imaginar e respirar, sem pressa. Foi um convite involuntário à pausa mental.
Talvez não devamos esperar pelo próximo temporal para descobrir que, entre um streaming e uma notificação, deve caber também, o espaço para a vida natural: a calma, o silencio e a mente, forçosamente, esvaziada.
Desconectar-se, propositalmente, pode ser tão vital quanto estar sempre “conectado”.
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