Quando você ouve a palavra "inovação", o que vem à mente? Foguetes rasgando o céu, inteligência artificial, robôs? É natural associarmos o termo a tecnologias que parecem distantes, quase ficção científica. Mas a verdadeira inovação, aquela que realmente transforma, mora muito mais perto.

Pense em sua mesa de trabalho. E se a mudança mais eficaz do seu dia fosse algo tão banal quanto trocar o porta-canetas de lugar, economizando segundos preciosos sempre que precisa dele? Isso é inovar. É usar a criatividade para otimizar uma tarefa simples, gerando economia de tempo e menos desgaste.

Essa mesma lógica é revolucionária em um canteiro de obras. A grande sacada ali, muitas vezes, não é um drone sobrevoando a construção, mas a decisão de pré-montar uma estrutura no chão, com mais segurança e rapidez, antes de erguê-la. Ou um novo jeito de empilhar tijolos que reduz o caminho do pedreiro. São pequenas mudanças com um impacto gigante na produtividade e, principalmente, na qualidade de vida do trabalhador.

Inovar, no fundo, é um estado de espírito. É a recusa em aceitar coisas do tipo: “sempre deu certo”; “é assim, porque sempre foi feito assim". É a busca por uma maneira mais inteligente de resolver um problema, por mais corriqueiro que ele seja.

Afinal, a maior de todas as tecnologias e a “mãe” da inovação sempre foi e sempre será, a mente humana.