Nos últimos anos, a palavra “Holding” virou moda. Muitos a tratam como solução mágica para qualquer problema patrimonial. Mas sejamos claros: se a sua holding não trouxer vantagens concretas, você jamais deveria fazê-la.
O mercado está cheio de estruturas vendidas por profissionais despreparados ou mal-intencionados. Essas “fake holdings” não trazem segurança real, geram gastos altíssimos e, no fim, deixam seus herdeiros enfrentando o mesmo inventário que você queria evitar.
Pense bem: qual a lógica de criar uma holding que, em vez de economizar, obriga você a pagar de 4 a 8% de ITCMD, aproximadamente 2,5% de ITBI e até 15% de ganho de capital? Em um patrimônio de R$ 10 milhões, isso ultrapassa R$ 2,5 milhões em impostos. Com esse valor, seria mais vantajoso investir e aumentar seu patrimônio!
A holding bem planejada é outra história. Com estratégia e conhecimento técnico, é possível reduzir ou até eliminar esses impostos, de forma legal, proteger efetivamente o patrimônio e evitar que seus filhos passem pelo inventário.
Holding não é modismo. É ferramenta poderosa — mas apenas quando construída de forma personalizada, estratégica e juridicamente segura. Antes de criar a sua, exija que o profissional apresente vantagens claras e mensuráveis.
Sua família e seu patrimônio merecem proteção de verdade.