Publicado em 18/01/2019 às 11h44 Brasil Saúde
O Verão chegou com tudo este ano, com temperaturas batendo recordes. Junto com tanto calor, piscinas e praias lotadas, aumentam também os casos de infecção urinária, trazendo sintomas incômodos que podem atingir toda a população, mas afetam especialmente as mulheres.
Dois fatores principais contribuem para o aumento do problema na estação, segundo a médica nefrologista Maria Gabriela Rosa, da Renal Quality: maior perda de água e aumento da umidade nas áreas íntimas.
“Nesta época, as pessoas transpiram mais e nem sempre repõem os líquidos de maneira adequada, diminuindo a quantidade de urina produzida e o número de vezes que vão ao banheiro. Isso faz com que as bactérias fiquem retidas no canal urinário, aumentando a chance de proliferarem, chegarem à bexiga ou aos rins e causarem a infecção”, explica a especialista.
Também é bastante comum que as pessoas permaneçam muito tempo com a roupa de banho úmida, o que aumenta os riscos. “A umidade e o calor nas áreas íntimas podem causar um desequilíbrio da flora bacteriana na região genital, favorecendo o aparecimento das infecções, como a candidíase”, diz Maria Gabriela.
As mulheres estão mais vulneráveis ao problema por uma questão anatômica. “A uretra é mais curta, a vagina e o ânus próximos, facilitando a entrada de fungos e bactérias. Em homens e crianças, o número de casos é bem menor”, afirma a médica. Estima-se que pelo menos metade das mulheres terá infecção urinária uma vez na vida e 15% delas apresentarão o problema todos os anos, a chamada infecção de repetição.
Os principais sintomas da infecção são dor ou ardência ao urinar, urina turva, sanguinolenta ou com odor forte. Outro sinal é a sensação frequente de precisar ir ao banheiro, com eliminação de pequenas quantidades de urina. Quando os micro-organismos atingem o rim, podem ocorrer febre, mal-estar, calafrios, sensação de cansaço e dor na região lombar. Nos dois casos, o tratamento é feito com antibióticos.
O tipo mais frequente de infecção do trato urinário, de acordo com a especialista, é a cistite, quando as bactérias se concentram na bexiga. A pielonefrite, menos comum, é uma forma mais grave que atinge os rins e que, se não for tratada adequadamente, pode evoluir para lesões no órgão, perda da função renal ou até mesmo sepse, esta ultima quando a infecção atinge a corrente sanguínea, podendo ser fatal.
Outros fatores que podem predispor às infecções urinárias são o diabetes, alterações da flora vaginal durante a gravidez, menopausa, quedas na imunidade, incontinência urinária, atividade sexual, uso de diafragmas e espermicidas, além de malformações do trato urinário.
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