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Taxa de mortalidade infantil por causas evitáveis atinge o menor índice em 28 anos

Dados apontam queda de 62% em comparação ao início do monitoramento

 Publicado em  27/03/2024 às 10h19  Indaiatuba  Saúde


A taxa de mortalidade a cada mil nascidos vivos também teve uma redução

A taxa de mortalidade a cada mil nascidos vivos também teve uma redução
Foto: Divulgação

O Brasil registrou uma redução significativa de 51,5% no número de óbitos de crianças com até 5 anos de idade entre os anos 2000 e 2022, de acordo com informações do Observatório da Atenção Primária à Saúde, uma plataforma da associação Umane, com base no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.

Em 2000, foram registradas 79.473 mortes entre crianças menores de 5 anos, para 3.053.553 nascidos vivos. Em contraste, em 2022, esse número diminuiu para 38.540 mortes, com 2.561.922 nascidos vivos. A taxa de mortalidade a cada mil nascidos vivos também teve uma redução significativa, passando de 26 para 15, na mesma base de comparação.

Apesar dessa melhora, os números apontam para taxas ainda menores em anos posteriores. Segundo o Observatório da Atenção Primária à Saúde, em 2020 a taxa ficou em 13,2 por mil nascidos vivos, enquanto no ano seguinte, em 2021, registrou-se 13,8.

Dados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (22) também apontam uma tendência de queda na mortalidade infantil. Em 2023, o Brasil alcançou a menor taxa de mortalidade infantil e fetal – até 1 ano de idade – por causas evitáveis dos últimos 28 anos.

De acordo com os dados preliminares do Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal, no ano passado foram registradas 20,2 mil mortes, o menor número desde 1996. Essa redução representa uma queda de 62% nas mortes até 1 ano, em comparação com o início do monitoramento, quando o total de mortes ficou em 53,1 mil.

O Ministério da Saúde destacou que ao longo desse período, a maior diminuição no índice ocorreu nos anos de 2006 e 2007, com 34 mil e 31,9 mil mortes infantis e fetais registradas em cada ano, respectivamente.

As mortes evitáveis são aquelas que poderiam ser prevenidas por meio de ações de imunização, cuidados adequados durante a gestação e parto, bem como atenção correta ao recém-nascido, ou ainda por meio de diagnósticos precisos, explicou a pasta.

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