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Simulador volta a ser obrigatório em dezembro

 Pela nova norma, os alunos devem fazer obrigatoriamente cinco aulas no aparelho

 Publicado em  28/11/2015 às 10h00  Indaiatuba  Cidades


O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) anunciou que os Centro de Formação de Condutores (CFCs) de todo o Estado de São Paulo têm até o dia 14 de dezembro para se adaptarem e oferecerem as aulas de direção no simulador.  Pela nova norma, os alunos devem fazer obrigatoriamente cinco aulas no aparelho, podendo exceder até oito e sendo uma no período noturno. 
Em Indaiatuba, algumas escolas já possuem o equipamento e afirmam que a obrigatoriedade é positiva. Inicialmente, a obrigatoriedade de fazer as aulas no simulador vale para quem vai tirar a CNH B e para quem já tem a categoria A e vai tirar a B. Numa segunda etapa, será obrigatório o uso do simulador para quem dirigir veículos comerciais, caminhão, ônibus e motos. 
Ao todo, são necessárias 25 horas ao volante para tirar a carteira de motorista na categoria B. A carga horária de aula aumentou em 5 horas desde o ano passado, também por determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Segundo o Ministério das Cidades, as aulas no aparelho deverão ocorrer após o aluno ter feito o curso teórico e antes da prova teórica e iniciar a prática nas ruas. 
O uso do simulador deveria ter se tornado obrigatório para a categoria B em 2013, mas a data de validade foi adiada, pois as autoescolas não conseguiram adquirir o equipamento. Então, em junho de 2014, o Contran decidiu que o uso do aparelho na formação de novos motoristas seria opcional.  
À reportagem do Mais Expressão, o Ministério informou que o simulador pode ajudar a reduzir acidentes e destacou os bons resultados nos estados que aplicaram a medida, principalmente no Rio Grande do Sul, onde foi registrada redução do número de acidentes após a obrigatoriedade do simulador. 
Em entrevista, o proprietário da Auto Escola Ferrari, Rodrigo Valle Ferrari, de 39 anos, diz que é a favor dos alunos usarem o aparelho, porém diz que a forma como será feita não é positiva. “Não tem sentido o aluno fazer o simulador antes da prova teórica, pois ainda não saberemos se ele realmente aprendeu as noções necessárias no cursinho”, diz. “Nesta parte é ruim, porém no geral o simulador é positivo, ajuda os alunos a entenderem as funções do carro e irem menos cru para as aulas na rua”. 
O estudante Rafael Simpózio Oliveira, de 25 anos, diz que caso não haja aumento no valor final é uma boa oportunidade sim. “Acho que é um serviço que custa muito caro e forma cada vez condutores menos preparados. Creio que se as aulas forem bem aproveitadas vem para ajudar sim”, diz. 
A jornalista Amanda Barrocas, de 26 anos, diz que no início foi contra a ideia, mas agora, prestes a tirar a CNH, conta que a medida vai lhe auxiliar. “Acredito que me ajudará, ainda mais por eu ser descoordenada. A única coisa que me incomoda é o valor. Acho meio abusivo. E também a falta de opção das escolas. Porque a maioria não tem, e já que o simulador é obrigatória, você precisa entrar numa fila sem data para utilizar”, salienta. 
Segundo Ferrari, o preço não deve aumentar com a nova determinação, isso por que já era obrigatório as 25 aulas. “A diferença é que ao invés de 25 na rua, serão somente 20 aulas e cinco passam para o simulador”, explica. 

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