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Queda no faturamento do varejo de material de construção

De janeiro a junho de 2014 a variação real foi negativa em 3,1%

 Publicado em  22/09/2014 às 10h28  Brasil  Variedades


Os resultados preliminares foram confirmados e houve recuo no faturamento bruto real do comércio varejista de material de construção da Região Metropolitana de São Paulo no primeiro semestre. O valor alcançado foi de R$9 bilhões – cifra 3,1% menor que a registrada no mesmo período de 2013.

Mesmo a Capital participando com mais da metade (57%) de todo faturamento da Região Metropolitana, o desempenho positivo em 1,2% nestes primeiros seis meses não foi suficiente para alavancar o desempenho geral. Três das quatro áreas que compõem a região analisada apresentaram recuo em sua receita de vendas no período: ABCD (-5,6%), Osasco (-6,2%) e Guarulhos (-13%)*.

No Estado de São Paulo, o total do comércio varejista atingiu faturamento bruto real de R$244 bilhões neste primeiro semestre. Há uma estagnação em relação ao mesmo período de 2013. Já a receita do varejo de material de construção atingiu R$18,6 bilhões, 0,7% menor também na comparação interanual.

Assim como a análise mensal já projetava, o crescimento acumulado do faturamento bruto do varejo de material de construção da RMSP, ainda registrado em +1,2% em maio, manteve a tendência de queda e findou o primeiro semestre em -3,1%. As cifras e percentuais já consideram a inflação no período, isto é, são variações reais. Observados os desempenhos individuais das DRTs que compõem a RMSP, constata-se que em todas as quatro, os meses do segundo trimestre foram inteiramente com variação negativa na comparação com o mesmo período do ano anterior.

 

O presidente do SINCOMAVI, Reinaldo Pedro Correa, comenta que não há como desvincular os números negativos da receita de vendas do setor de material de construção ao próprio desempenho econômico em 2014. “A recessão técnica que a economia brasileira enfrenta é resultado direto do arrefecimento do consumo das famílias e estagnação do investimento”, adverte. O setor da construção civil é impactado pelos dois lados: Consumo e Investimento. A confiança dos empresários em baixa impossibilita uma guinada de novos aportes financeiros. Pelo lado dos consumidores, pressão dos preços e alto endividamento impedem crescimento do consumo, principalmente àquele com tomada de crédito. “O desafio daqui pra frente é 'destravar' o consumo por meio de um fortalecimento de renda e ter um ambiente mais propício ao investimento privado”, comenta Correa. E finaliza: “Sem tais ações o cenário econômico não terá a mesma dinâmica dos últimos anos”.

 

* As informações são baseadas nos relatórios primários da Secretaria Estadual da Fazenda do Estado de São Paulo. A pesquisa é estratificada por 16 DRTs (Delegacias Regionais Tributárias) paulistas. Para chegar ao desempenho da RMSP, somou-se os números de quatro DRTs: São Paulo (capital), ABCD (7 municípios), Guarulhos (12 municípios) e Osasco (19 municípios).

 

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