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Programa Viver faz 234 atendimentos

Após 8 meses, mais de 40 pessoas permanecem com tratamento no projeto

 Publicado em  21/11/2014 às 10h24  atualizado em 21/11/2014 às 10h25 - Indaiatuba  Cidades


Foi apresentado na última terça-feira, dia 18, o balanço dos seis primeiros meses da implantação do Programa Viver, cujo objetivo é combater e prevenir o uso de drogas. De acordo com as estatísticas, neste período o projeto encaminhou 189 pessoas para os órgãos competentes, sendo que 24% desse número, o que corresponde a 46 pessoas, continuaram a frequentar os tratamentos disponibilizados pelo programa. 
 
Outras 45 pessoas recorreram ao projeto em busca de orientação profissional, totalizando assim 234 contatos. Desse total, 31,6% (74 pessoas) foram mulheres e 68,4% (160 pessoas) homens. 
O balanço também apontou a incidência de atendimentos de acordo com a idade. Os jovens de 16 a 20 anos corresponderam a mais de 20% dos contatos; em segundo lugar com 16,24% está a faixa etária dos 11 aos 15 anos. Em terceiro e quarto lugar, ambos com 13,68%, estão os atendimentos a pessoas com idade entre 21 e 25 anos e 26 e 30 anos. 
 
Também foi possível saber qual a escolaridade das pessoas atendidas. Cerca de 40% delas (92 pessoas) possuíam apenas o Fundamental 2, que corresponde do 5º ao 9º ano e outros 34% (79 pessoas) se formaram até o Ensino Médio. Aproximadamente 6% só cursaram da 1º à 4º série e só 2,56% concluíram o Curso Superior. 
 
Quase 19% dos atendidos não souberam responder o seu grau de escolaridade e uma pessoa era analfabeta. 
 
Atualmente o Programa Viver pode ser contatado através do telefone 3875-6600, pessoalmente na Central de Risco, localizada na Avenida Presidente Vargas, 890, no Centro, e pelo e-mail [email protected]. De acordo com o balanço, 48,3% (113) dos atendimentos realizados nos primeiros seis meses foram feitos pessoalmente. Outros 42,7% (100) aconteceram por telefone, 5,6% (13) via e-mail e 3,4% (8) aconteceram através de indicação. 
 
De acordo com o prefeito Reinaldo Nogueira (PMDB), o número de contatos e de pessoas que permaneceram no atendimento é satisfatório. “Largar as drogas é um processo muito difícil e exige força de vontade, acompanhamento e paciência. Por isso, por menor que esse número (24%) possa parecer, representa que 46 pessoas foram persistentes e continuaram o tratamento e isso serve de exemplo para a população”, explica. 
 
O ator Marcos Frota, considerado padrinho do Programa Viver, também esteve presente na apresentação das estatísticas e, em entrevista ao Mais Expressão, disse que se surpreendeu com os números. “Achei que encontraria o programa ainda em desenvolvimento, mas não, ele está caminhando e colhendo frutos e isso me deixa muito feliz”, salienta. “O Programa Viver busca não só ajudar quem está em risco ou já se envolveu com as drogas. Queremos mostrar que a população não pode fechar os olhos, que todo mundo deve se unir para vencer esta doença que hoje pode estar afetando o vizinho, mas amanhã pode ser dentro da nossa casa”. 
 
O Programa 
Criado no dia 19 de março, o Programa Viver tem como objetivo combater e prevenir o uso de drogas. Para isso, é realizado em união com as Secretarias de Saúde, Social, Esporte, Educação, Cultura e Defesa, além de ONG’s, empresas, entidades religiosas e o Poder Judiciário.  
 
O programa é regido pela Central de Risco, composta por funcionários e um software de última geração. Assim que recebe a indicação de uma pessoa vulnerável, ela envia uma equipe treinada do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para referenciar e acolher a família. Com todos os dados em mãos, os profissionais traçam um Plano de Atendimento específico levando em conta o local da residência e projetos existentes no banco de dados. 
 
Essa pessoa é convidada a participar desse plano. Mensalmente é acompanhada para avaliação, revisão e alterações no programa, até seu desligamento ou necessidade de outras intervenções.
 
O projeto foi estruturado sobre cinco premissas básicas: proteger crianças e adolescentes que não estão envolvidos com as drogas; recuperar os iniciantes, que devem ser reintegrados a vida produtiva e saudável; trabalhar a drogatização considerando a necessidade de recuperar dependentes químicos como missão da sociedade; combater com ações permanentes e enérgicas o traficante e o fornecedor de entorpecentes. 
 
Para 2015, o programa tem como objetivo inserir as ações nas escolas estaduais e particulares, viabilizar parcerias com a equoterapia e solicitar apoios financeiros. 
 

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