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Presidente da APM fala sobre benefícios da acupuntura

Covid-19 também foi tema de entrevista concedida ao Programa Mais Saúde

 Publicado em  16/01/2021 às 12h07  Indaiatuba  Saúde


Bárbara Garcia 
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O Programa Mais Saúde, exibido todas as quartas-feiras às 19h no Facebook do Jornal Mais Expressão,recebeu nesta quarta-feira (13) dois convidados: a fisioterapeuta especialista em acupuntura Jennifer Henney e o médico psiquiatra e também presidente da Associação Paulista de Medicina (APM) Francisco Carlos Ruiz.

Durante a primeira parte do programa, o apresentador e médico Eduardo Pereira entrevistou a fisioterapeuta Jennifer Henney, a respeito de como a acupuntura pode ser um tratamento complementar, principalmente em casos de estresse excessivo e ansiedade em altos níveis.

Ela fez questão de deixar claro que a acupuntura - uma vertente da medicina alternativa chinesa em que são aplicadas agulhas especiais para estimular certos pontos de energia no corpo – não substitui nenhum tratamento médico convencional e/ou medicamentoso, ela é sim, na visão da fisioterapeuta, um bom complemento.

De acordo com Jennifer, a acupuntura não tem nenhuma contra indicação, podendo ser aplicada inclusive em gestantes e crianças. O objetivo da prática é alcançar pontos estratégicos de energia no corpo para que se possa fazer essa energia circular, pois é a energia parada em determinado local que causa dores e desconfortos.

A fisioterapeuta também conta que, em todas as avaliações iniciais – chamadas na área da Saúde de anamnese – ela costuma dar maior atenção às travas emocionais como: inseguranças, sentimento de menos valia, estresse, irritabilidade, falta de ânimo, ansiedade, entre outras, pois considera que os sintomas físicos que se manifestam no paciente muitas vezes são psicossomáticos, ou seja, tiveram origem em algum desequilíbrio de ordem mental e emocional.

O Dr. Eduardo questionou Jennifer sobre qual a quantidade de sessões necessárias para que o paciente sinta o resultado, ao passo que ela afirmou que tal percepção depende de cada caso. “Há pessoas que dizem se sentir mais calmas logo na primeira sessão, outras levam de três a cinco sessões, são particularidades de cada paciente”.

Em dado momento da entrevista, Jennifer faz uma demonstração da aplicação de acupuntura no Dr. Eduardo Pereira. Ela escolheu, não por acaso, um dos pontos mais conhecidos na acupuntura e na yoga: o ponto entre as sobrancelhas. “Esse é o ponto em que fazemos massagem em bebês quando queremos acalmá-los... estimular este local do corpo é altamente tranquilizante e pode liberar diversas tensões”, explica ela.

A fisioterapeuta acupunturista costuma atender seus pacientes no Indaiatuba Day Hospital, que fica na Avenida Fábio Ferraz Bicudo, nº 293, unidade 1, na vila Sfeir, em Indaiatuba. Ela se colocou à disposição para receber pessoas que queiram conhecer melhor a acupuntura.

Vacinas

Já a segunda parte da entrevista contou com o convidado Dr. Francisco Carlos Ruiz, médico psiquiatra e presidente da Associação Paulista de Medicina na regional de Indaiatuba. O foco da conversa ficou nas polêmicas a respeito das diversas vacinas que estão sendo estudadas para o combate do novo coronavírus.

Na opinião do Dr. Francisco Ruiz, não há motivo para a população temer uma vacina que será aprovada pela Anvisa, pois tanto o Instituto Butantan – que é responsável pela produção e teste da vacina no Brasil – quanto a própria agência de vigilância sanitária são instituições sérias, renomadas e que dispõem dos melhores profissionais.

“Quando discutíamos outras doenças como o sarampo e febre amarela, ninguém ficou preocupado se a vacina vinha do país A ou B, não é mesmo? Então porque esse tipo de preocupação infundada, justo agora que passamos por uma situação grave de pandemia?”, afirma ele, fazendo referência aos diversos conteúdos com informações falsas que circulam pela internet afirmando que a vacina causaria danos sérios, simplesmente por ter sido desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Tanto Francisco como Eduardo reafirmam a importância de a população tomar a vacina quando esta estiver disponível, pois se trata não apenas de um cuidado individual, mas também uma preocupação com a saúde pública, com o bem comum, com a coletividade.

“Não é possível nos livrarmos dessa Pandemia sem que a maioria da população esteja vacinada, e precisamos nos conscientizar de que já perdemos muitas vidas. A única maneira de melhorarmos a situação de calamidade que enfrentamos é tomar a vacina e não compartilhar informações falsas”, afirma Francisco Ruiz.

O presidente da APM ressalta que muitas vezes essas informações falsas podem surgir até mesmo de médicos, que com más intenções, tem interesses escusos em confundir a população. Na visão dele, é preciso levar em consideração o que dizem os cientistas sérios e compromissados com a verdade, com a saúde pública. Ele alerta: “Levem em consideração as informações checadas e verificáveis, que venham de cientistas, infectologistas e demais profissionais que tenham seriedade. Nenhum médico responsável pode incorrer no erro deafirmar inverdades sobre as vacinas”.

O Dr. Francisco Ruiz lembrou ainda que, se um médico for pego disseminando tais informações levianas sobre temas importantes de saúde pública, tal profissional poderá ser punido pelas associações médicas e pelo Conselho Federal de Medicina.

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