Publicado em 14/04/2020 às 11h45 Brasil Saúde
Você está obeso. É um fato. Então um dia você percebe que a medida de sua cintura está acima de 80/ 100cm. Junto a isso, constata problemas de pressão arterial elevada e não bastando, seus exames de sangue indicam alterações glicêmicas, triglicérides e colesterol altos.
Sinto Muito: Você é um provável portador da Síndrome Metábolica.
MAS O QUE É A SÍNDROME METABÓLICA?
A Síndrome Metabólica, nada mais é do que o acúmulo de algumas doenças que juntas aumentam o risco de problemas cardiovasculares.
Deve-se observar que a Base da Síndrome Metabólica é a é a Resistência Insulínica (popularmente conhecida como Pré-Diabetes), que nada mais é do que a dificuldade que a insulina encontra em desenvolver suas funções, ou seja, retirar a glicose do sangue e levá-la às células do nosso organismo, além de participar do metabolismo das gorduras.
Estas células de gordura, estocam gordura em seu interior, que quando estão no seu limite ou próximo a ele, liberam substâncias inflamatórias que circulam na corrente sanguínea, aumentando o risco de desenvolvimento de diabetes, pressão alta e doenças cardíacas, explica a Dra. Bruna Marisa, médica, Membro da SBEM , pós graduada em Medicina Ortomolecular e Endocrinologia.
Temos que falar também da Gordura Visceral, que é aquela mais profunda e que envolve os órgãos. Quando esta gordura está em excesso, ou seja, com mais de 90 centímetros de circunferência abdominal nos homens e mulheres com mais de 80, ela torna-se um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças Cardio e Cérebro Vasculares.
O DIAGNÓSTICO
COMO SABER SE TENHO A SÍNDROME METABÓLICA?
O diagnóstico da Síndrome Metabólica é feito através do exame físico, de sangue (dosagem de colesterol e fração, glicemia e hormônios), além de medidas de pressão arterial.
Segundo os critérios brasileiros, a Síndrome Metabólica ocorre quando o paciente tem ao menos três, dos sintomas abaixo:
FATORES DE RISCO:
São considerados fatores de risco para a Síndrome Metabólica: o excesso de peso, o tabagismo, o sedentarismo e a história familiar de problemas cardíacos.
PREVENÇÃO
Para prevenir a doença, é importante manter uma alimentação saudável, equilibrada, pobre em carboidratos e manter uma atividade física.
Eu tenho Síndrome metabólica: e agora?
É fundamental que haja uma completa mudança no estilo de vida. Alimentação balanceada, pobre em carboidratos, prática de exercícios físicos que somem ao menos 150 minutos semanais, diminuição do tabagismo e caso haja diabetes, faz-se necessário o uso de medicamentos que um endocrinologista pode avaliar e orientar caso a caso especificamente.
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