Jornal Mais Expressão - Indaiatuba
Jornal Mais Expressão. Conteúdo gratuito e de qualidade!
Central de Relacionamento

Novo ciclo econômico aquece setor imobiliário

A Caixa Econômica Federal anunciou em agosto deste ano uma nova linha de financiamento habitacional

 Publicado em  26/12/2019 às 08h00  Brasil  Variedades


Se você sonha em ter a casa própria, a hora é agora! Com a atual recuperação econômica, o momento é favorável levando em conta preços descontados, queda nos custos de financiamento e o momento das incorporadoras após anos sofrendo com a crise.

Um levantamento de Indicadores de Registro Imobiliário realizado pela Arisp (Associação dos Registradores de Imóveis de São Paulo) em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) mostrou que a cidade de São Paulo é o maior mercado imobiliário do Brasil, e registrou um crescimento de 2,33% nas operações de compra e venda, segundo registros em cartórios. Além disso, a pesquisa ainda revelou que as maiores altas foram registradas nas regiões de Campinas (12,86%), Vale do Paraíba (7,69%) e Itapetininga (6,80%). Já as menores baixas ocorreram em Marília (-17,05%), litoral sul (-15,87%) e Piracicaba (-5,36%).

Segundo dados da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), os lançamentos imobiliários somaram 16.298 unidades em junho de 2019, no segundo maior volume mensal lançado da série histórica. No primeiro semestre, foram 45.085 unidades lançadas, volume 10,1% acima do registrado no mesmo período de 2018. A maior parte dos lançamentos residenciais (76%) e das vendas residenciais (70,3%) realizadas nos últimos 12 meses ainda corresponde a unidades do Programa Minha Casa Minha Vida.

 

Momento positivo para compra

A Focus do Brasil Central 2019 mostrou em sua projeção de crescimento quais são os fatores que influenciam positivamente o mercado imobiliário, tornando a aquisição de um imóvel totalmente favorável para seu comprador. Alguns dos fatores são:

  • Crescimento do PIB (produto interno bruto) em até 2,8%;
  • Controle da inflação;
  • Diminuição das taxas de juros;
  • Facilidade para obtenção, e elevação do crédito imobiliário; 
  • Aumento de imóveis a serem comercializados;
  • Lançamento de novos projetos por meio de construtoras.

 

Redução de juros do crédito imobiliário

A Caixa Econômica Federal anunciou em agosto deste ano uma nova linha de financiamento habitacional que opera contratos corrigidos pela inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais uma taxa fixa e isso trará taxas reduzidas.

A nova linha traz uma taxa de 4,95% do valor financiado mais correção do IPCA. A porcentagem pode chegar a 2,95% do valor financiado para quem tem as melhores relações com o banco (ter conta no banco e apresentar baixo risco de inadimplência, por exemplo). Os valores serão corrigidos mensalmente, prestação a prestação, conforme o IPCA mais recente.

Já a linha de financiamento praticada atualmente traz uma correção de TR mais 9,75% do valor financiado. Essa porcentagem pode cair até 8,5%, sendo 8,5% para clientes com boas relações com o banco.

Os bancos Bradesco e o Itaú Unibanco também anunciaram reduções na taxa de juros de suas linhas de crédito imobiliário. No Bradesco, as condições estão valendo desde 1º de outubro e a taxa mínima é de 7,30% ao ano mais Taxa Referencial (TR). Antes, as taxas começavam em 8,2% ao ano mais TR.

Já para os novos contratos do financiamento imobiliário do Itaú as taxas passam a ser de 7,45% ao ano mais Taxa Referencial, variando de acordo com o perfil do cliente e de seu relacionamento com o banco. Antes, as taxas iniciavam em 8,1% ao ano mais TR.

O Banco do Brasil também está oferecendo financiamento imobiliário com juros diferenciado conforme o prazo de operação. Válido para as linhas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e para a Carteira Hipotecária (CH), o novo sistema caracteriza-se pela diminuição dos juros quanto mais curto for o prazo. As operações de 60 meses (cinco anos) terão taxa a partir de 7,99% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), que está zerada. Os financiamentos de 359 a 418 meses (29 anos e 11 meses a 34 anos e 10 meses) cobrarão juros a partir de 8,45% ao ano mais TR.

Nas linhas SFH e CH, o cliente tem carência de até seis meses (seis meses para pagar a primeira prestação) e a possibilidade de pular a parcela um mês por ano.

Porém apesar da redução de juros no financiamento habitação, especialistas alertam que a compra de um imóvel precisa ser planejada com muita atenção, uma vez que a decisão implica um comprometimento de 20% a 30% da renda familiar e por um longo período, entre 25 e 30 anos.

 

Galeria de mídia desta notícia

Frutos de Indaiá

O Troféu Frutos de Indaiá tem o significado de sucesso e vitória. Uma premiação pelo esforço contínuo e coletivo em direção à excelência.

Confira como foi o Frutos de Indaiá 2022.

COMPARTILHAR ESSE ITEM