Publicado em 20/08/2021 às 15h36 Indaiatuba Economia
A retomada das atividades no comércio tem perspectivas positivas daqui para frente pelas concessões do governo do Estado
Foto: Reprodução
Eloy de Oliveira
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O avanço da vacinação e as liberações do governo do Estado para o funcionamento de comércio e de serviços ainda não foram suficientes para garantir a retomada integral das atividades presenciais em Indaiatuba, tanto na indústria quanto no comércio.
Lideranças, empresários e representantes dos setores, ouvidos pelo Mais Expressão, revelaram que as certezas da retomada ainda dependem de definição de regras em relação ao trabalho home office e de informações sobre os riscos das variantes do coronavírus.
De qualquer forma, uma coisa é certa: o trabalho em home office veio para ficar e serviu para mostrar que há vantagens sobre as quais não se sabia até a chegada da crise provocada pela pandemia e que podem gerar benefícios maiores para as empresas e comércios.
Indefinições
O novo diretor regional do Ciesp, Sérgio Roberto Wolf, eleito para o cargo em julho último, avalia que as indefinições afetam mais as pequenas empresas, cuja capacidade de visão do todo fica dificultada pela falta de pessoal e também de proximidade com grandes decisões.
“As grandes empresas praticam o trabalho em home office e descobriram vantagens e benefícios, como concentração de tarefas, aumento de produtividade e eliminação da perda de tempo no trânsito”, disse o empresário que tem ouvido muito os colegas.
No comércio, a adoção do trabalho em home office é praticamente zero pelo tipo de atividade, mas ainda não está integral porque depende de definições, como as regulamentações na área trabalhista e ocupacional das entidades.
O economista Laerte Martins, da Associação Comercial e Industrial de Campinas, entende que a retomada das atividades no comércio de todas as cidades da Região Metropolitana tem perspectivas positivas daqui para frente pelas concessões do governo do Estado.
Perdas
O empresário Jefferson Cesarini, da JE Polimetal Indústria e Comercio, que trabalha com usinagem e manutenção industrial, entende que o problema da retomada com a permanência do trabalho home office esbarra em outra questão: a saúde dos funcionários.
“Na nossa empresa não temos ninguém em home office, mas vejo que outras empresas estão enfrentando dificuldades para garantir a saúde mental dos seus funcionários. A pessoa fica sozinha ou longe do clima da empresa e acaba deprimida por isso”, disse ele.
Outro problema enfrentado para a retomada é o custo da matéria-prima, que aumentou muito durante a pandemia. Essa carência para atender o mercado com preços competitivos leva as empresas a esticarem o home office por enquanto, segundo o empresário.
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