Publicado em 18/02/2021 às 13h34 Indaiatuba Polícia
Bárbara Garcia
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Durante o Programa do Rubinho desta quarta-feira (16) uma mulher chamada ficcionalmente de Maria relatou que sofreu abuso sexual de um homem que trabalha como massagista, e segundo ela é bastante conhecido na cidade de Indaiatuba.
Maria diz que o procurou, pois tinha tido um ferimento sério no joelho, e que ele era capaz de curar essas dores. Ela relata que ele pediu para que ela tirasse a roupa e logo após cometeu o abuso e tentou beijá-la. Imediatamente ela vestiu a roupa e tentou voltar para o seu carro, mas o veículo estava estacionado do lado de dentro da chácara onde as massagens ocorriam. Maria conta que deixar o carro dentro da propriedade era uma exigência do homem.
Assim que Maria foi embora, o homem chegou a dizer: “se eu fiz 80% de coisas certas, não há problema em fazer 20% errado”. Maria disse que mandou mensagens pelo whatsapp desmarcando todas as massagens que já estavam previamente marcadas, e o homem alegou que “ele pedia desculpas, prometia que não faria mais coisas que ela não gosta e pedia para que ela voltasse para terminar as massagens”. Ela diz que só não o bloqueou no aplicativo de mensagens porque ela sabia que as respostas dele seriam provas a favor dela de que ele mesmo admitia o crime.
Depois que ela veio a público dar seu depoimento, outras 4 mulheres denunciaram o mesmo homem por importunação sexual, entre elas uma mulher com 60 anos. Uma dessas mulheres diz estar com medo que entrar com um processo na Delegacia da Mulher porque teme o que seu marido pode pensar em uma situação assim.
Maria afirma que de todas as mulheres com quem ela conversou e que passaram pelo mesmo abuso, dizem que o agressor sempre alega que elas nem problemas no útero ou nos seios, como pretexto para tocá-las sexualmente. Porém, nenhuma delas tem tais diagnósticos. Maria, por exemplo, tinha apenas dores no joelho.
Ela diz que voltou pra casa se sentindo suja e desrespeitada. “Não se sinta suja. Sinta-se verdadeiramente uma guerreira que dará um exemplo de força e coragem para outras mulheres que estão sendo abusadas”, disse Rubinho.
Para o advogado Caio César Devecchi, que está fazendo a defesa da vítima, manter o sigilo do nome dela é importante para garantir a segurança da mulher, e que o nome do agressor também está sob sigilo de justiça pois, pelos trâmites legais, ele só poderá ser condenado mediante a uma audiência, e posterior sentença condenatória com o trânsito em julgado. Antes disso, o agressor também tem direito à defesa. Porém, Caio César deixa claro que as provas em favor das vítimas já estão juntadas nos autos do processo.
O jurista explica que por enquanto o crime é tipificado como “importunação sexual previsto no crime 215 do código penal, mas a partir do momento que durante a investigação, dependendo do conjunto das provas, se for provado que houve um crime de estupro, a delegada Presidente do Inquérito em questão vai alterar a sentença para o crime de estupro, previsto no artigo 213 do Código Penal brasileiro”.
Clique AQUI para assistir a entrevista completa com a vítima e seu advogado!
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