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Indaiatuba promove mutirão de vacinação contra a febre amarela

Dez unidades de saúde estarão atendendo os interessados das 8h às 17h

 Publicado em  23/02/2018 às 09h40  Indaiatuba  Saúde


Será realizado amanhã, dia 24, um mutirão para a imunização contra a febre amarela. Dez unidades de saúde estarão abertas das 8h às 17h para atender a população interessada em receber a vacina contra a doença por livre demanda, independentemente de estarem ou não cadastrados nas unidades de saúde. São elas: UBS 4 e UBS 7 (Morada do Sol), PSF Parque Corolla, UBS 10 (Jardim Califórnia), PSF Parque Indaiá, UBS II (Cecap), UBS João Pioli, UBS 12 (Campo Bonito), PSF Jardim Itamaracá e Hospital Dia.
No início do mês, a cidade recebeu um reforço no abastecimento com a chegada de um lote de 10 mil vacinas para imunização contra a doença e que já foram repassadas para todos os postos de saúde do município, para que intensifiquem a vacinação das pessoas já cadastradas no decorrer desta semana. No início de fevereiro, a Secretaria Municipal de Saúde recebeu 5 mil doses e, desde dezembro de 2017, a somatória chega a 20 mil doses.
Para receber a vacina basta comparecer a uma das unidades de saúde portando carteira de vacinação, cartão SUS e um comprovante de endereço. As pessoas que vão viajar e precisam do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia, também terão a oportunidade de emitir o documento neste sábado (24) no Hospital Dia das 8h às 17h. Basta fazer um pré-cadastro acessando o link: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/viajante/certificado.html.
Até o momento Indaiatuba não registrou nenhum caso de febre amarela, em humanos ou macacos. Os três casos suspeitos notificados este ano foram descartados. De acordo com o Departamento de Vigilância Epidemiológica, vinculado à Secretaria de Saúde, aproximadamente 70% da população do município já está imunizada contra a doença.
Em Indaiatuba a vacina aplicada contra a febre amarela é em dose padrão (integral), ou seja, uma única dose oferece proteção contra a doença e não precisa ser renovada ou reforçada. Vale lembrar que a vacina contra a febre amarela é contra indicada para gestantes, puérperas que estejam amamentando, bebês com menos de seis meses, pessoas com baixa imunidade e portadores de doenças crônicas ou que estejam fazendo determinados tratamentos de saúde. Pessoas com 60 anos ou mais devem apresentar uma autorização médica para receber a imunização.

Febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. A doença tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti.
Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença.
Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer.
Depois de identificar alguns desses sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas, e se você observou mortandade de macacos próximo aos lugares que você visitou. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data.
O tratamento é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito. Medicamentos salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.
 

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