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Indaiatuba ganha Centro Integrado de Oncologia

Município possui hoje 800 pacientes oncológicos

 Publicado em  24/07/2020 às 09h00  Indaiatuba  Saúde


Foto: ARQUIVO/RIC-PMI

Da Redação

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A Secretaria de Saúde entrega, no próximo dia 10 de agosto, o Centro Integrado de Especialidades Oncológicas, que irá funcionar no antigo Mini Hospital. O objetivo é unificar e ampliar os serviços oferecidos pela rede municipal de saúde aos pacientes oncológicos e transformar a área em uma unidade de referência para o tratamento de câncer e proporcionar um fluxo otimizado e uma linha de cuidado continuada.

O local será batizado de Luci Clea Silva, homenagem à enfermeira colaboradora da Volacc (Voluntárias de Apoio no Combate ao Câncer), falecida no último dia 23 de maio, por Covid-19.

Atualmente Indaiatuba possui cerca de 800 pacientes oncológicos em tratamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e realiza todos os procedimentos diagnósticos, cirurgias oncológicas desde a média até a alta complexidade e tratamentos com medicações de alto custo e quimioterápicos orais. São investidos no setor cerca de R$1,2 milhão ao ano.

O novo Centro Integrado de Especialidades Oncológicas contará com o atendimento de três médicos especialistas: Dr. Fabrício Colli Badino, oncologista; Dra Elisa Watanabe Camargo, oncologista e Dra Camila Galati Araújo, hematologista. Além da equipe completa o local oferecerá o ambulatório de cuidados paliativos; sala para procedimentos diagnósticos; a Central de Regulação Oncológica do Município e a sala de infusão de medicamentos de alto custo, que será equipada com a capacidade para realização de quimioterapia no futuro, assim que houver habilitação por parte do Governo Federal e Estadual para Indaiatuba realizar o procedimento.

De acordo com o prefeito Nilson Gaspar (MDB), o único serviço oncológico que tem dependência de Campinas é a quimioterapia. "Estamos batalhando para conseguir trazer esse tratamento para Indaiatuba. Com o Centro Integrado de Especialidades Oncológicas completo, mais as cirurgias que realizamos no Haoc há 10 anos, temos todos os itens solicitados para o governo federal e estadual habilitar a quimioterapia", comentou.

Predominância

O Dr. Fabrício Colli Badino, médico responsável, diz que cerca de 60% dos pacientes de Indaiatuba necessitam da quimioterapia e todas as cirurgias e exames dessa especialidade são feitos em Indaiatuba, em 2019 foram cerca de 200 cirurgias. “Temos que lembrar que o câncer é a segunda maior causa de morte no mundo e todos os anos recebemos aproximadamente 600 novos pacientes pelo SUS. A predominância, após o câncer de pele, é o câncer de próstata para os homens e o câncer de mama para as mulheres, seguindo as estatísticas do Inca [Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva] do Ministério da Saúde”, detalha Badino.

Os novos pacientes que necessitarem do atendimento no Centro Integrado de Especialidades Oncológicas serão direcionados pelos médicos das Unidades de Saúde e os pacientes que já estão em atendimento, serão orientados nos próximos dias para dar continuidade no tratamento no novo local direcionado para essa especialidade.

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  • Foto: ARQUIVO/RIC-PMI

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