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Indaiatuba fecha 2016 com queda no número de casos de dengue

No ano passado foram 471 pessoas infectados contra 1.922 em 2015

 Publicado em  13/01/2017 às 09h36  Indaiatuba  Saúde


Ações de combate e controle da dengue acontecem durante todo ano

Ações de combate e controle da dengue acontecem durante todo ano
Foto: Deuzeni Ceppolini

O número de casos de dengue na cidade teve queda em 2016, principalmente os autóctones, quando a doença é contraída no próprio município.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, em 2015 foram apontados 1.922 casos, contra 471 no ano passado. Foi registrada uma morte no ano retrasado e nenhuma em 2016.

Ainda segundo levantamento, em abril de 2016 o Munícipio notificou um caso de chikungunya e um caso de zika. 

Ainda no ano passado, abril foi o mês que apresentou mais casos com 200 pessoas infectadas. Em 2015, o mesmo mês fechou com 643 casos. 

Entre as medidas adotadas para o combate a dengue foi realizada em 2016, 28 mutirões com 31.352 imóveis trabalhados e foram recolhidos 3.327 sacos de 100 litros de pequenos criadouros nas residências e terrenos baldios, entre garrafas, latas, potes, pneus, tampas, pratos de vasos, vidros, entre outros.

O Programa de Controle da Dengue ainda retirou 13 caminhões com criadores mais pesados como pneus de carros e caminhões, tambores, latões, vasos sanitários, pias e diversos objetos. 

Segundo a Secretaria de Saúde, as ações acontecem o ano inteiro e neste mês a equipe realiza o índice larvário nos bairros com maiores infestações neste período e o monitoramento constante das armadilhas de mosquitos adultos no Jardim Morada do Sol. 

Com base nos dados serão definidos os próximos mutirões. O planejamento é executado conforme os históricos dos bairros. Recebem mais atenção aqueles com índices larvários elevados e de acordo com o número de casos confirmados de dengue e tipos de criadouros encontrados, que influenciam na proliferação do mosquito.

Também estão sendo realizadas várias frentes de prevenção e conscientização, como: envio de correspondências para igrejas com solicitação de repassar as prevenções aos frequentadores e fiéis; colagem de cartazes nos ônibus circulares; colocação de faixas em alambrados de prédios públicos e particulares autorizados; colocação de wobbler (lembre de prevenção) em gôndolas de supermercados e farmácias; e exposição com equipamento touchscreen com exibição de vídeos em locais de grande circulação de pessoas como, shopping e escolas.

Aedes Aegypti
O mosquito transmissor do vírus da dengue, zika e chikungunya é o Aedes aegypti. Ele se caracteriza pelo tamanho pequeno, cor marrom médio e por nítida faixa curva branca de cada lado do toráx. Nas patas, apresenta listras brancas.

O Aedes aegypti vive de 35 a 45 dias, alimenta-se, reproduz-se e põe ovos durante o dia.

As fêmeas do mosquito picam as pessoas, pois precisam de sangue para amadurecerem os ovos. É nesse momento que pode ocorrer a transmissão das doenças, pois as fêmeas podem estar infectadas pelos vírus.

A fêmea deposita até 100 ovos nas paredes internas de recipientes que tenham ou que possam acumular água parada, onde podem durar até um ano e meio. Em contato com a água, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas. Delas, surge o adulto num ciclo de, aproximadamente, 7 dias.

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