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Embriões congelados podem ser doados para outros casais que não conseguem ter filhos

Atitude solidária deve ser pensada em conjunto pelo casal e pode ajudar homens e mulheres inférteis

 Publicado em  08/12/2014 às 17h00  Brasil  Saúde


Os embriões excedentes de tentativas de fertilização, de casais que já conseguiram realizar o sonho da gravidez, podem ser doados para outras mulheres, destinados para fins científicos ou descartados após cinco anos, conforme autorização de cada paciente. Nos últimos anos, cresceu a procura por tratamentos de reprodução assistida e, ao mesmo tempo, a dúvida sobre o que fazer com os embriões que não serão mais utilizados. Seja qual for o procedimento, ele deve seguir as novas regras do Conselho Federal de Medicina, estabelecidas no último ano.

 

O descarte desse material é pauta de algumas discussões entre cientistas, médicos, juristas e religiosos, além de ser de igual importância para os próprios genitores. Os embriões não utilizados nos procedimentos ficam congelados em nitrogênio líquido, a uma temperatura de 196 graus negativos. Para a Dra. Thaís Domingues, médica especialista em reprodução humana do grupo Huntington, é importante lembrar a necessidade de outros casais que não conseguem ter filhos com suas próprias células (gametas - femino e/ou masculino), e considerar que a doação, além de importante, é uma atitude, acima de tudo, solidária com aqueles que também têm o desejo de gerar e trazer ao mundo uma vida.

 

Se a maior preocupação de um casal é ter embriões perfeitos e em quantidade suficiente para que os procedimentos tenham bons resultados, através das diferentes técnicas para fertilização in vitro, o mesmo não acontece sobre o que fazer com os que não foram implantados e não serão utilizados para uma futura gravidez. "Muitos casais guardam seus embriões por anos sem um propósito definido, mesmo quando já não pensam mais em engravidar ou já tiveram seus filhos", relata a médica. Na Huntington, maior centro de reprodução da América Latina, 90% desses embriões doados são para pesquisas ou descartados, enquanto apenas 10% são destinados à doação para outros casais inférteis.

 

"Geralmente a doação, tanto de óvulo quanto de espermatozoide, é uma opção quando ambos, homem e mulher, descobrem que possuem problemas graves de infertilidade ou para aqueles que desejam fazer uma produção independente", explica a Dra. Thaís. "A doação sem fins lucrativos de embriões saudáveis para outros casais é uma prática permitida, porém com baixíssima oportunidade, o que leva homens e mulheres inférteis a passar por grandes dificuldades de encontrar doadores", completa.

 

Sobre o Grupo Huntington

 

Criada em 1995, a Huntington Medicina Reprodutiva é um dos maiores grupos do Brasil, com cinco unidades instaladas em São Paulo e uma nova unidade em Campinas. Sob a direção de Paulo Serafini e Eduardo Motta, renomados especialistas na área, o grupo é referência nacional e internacional em tratamentos para fertilidade. A Huntington possui corpo médico e técnico-científico altamente capacitado, que se destaca na prática clínica, cirúrgica e tecnológica. Os principais tratamentos utilizados atualmente são: Inseminação Artificial, Fertilização in Vitro, além de técnicas de reversão de vasectomia e de laqueadura, entre outras. Visitewww.huntington.com.br

 

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