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Como estimular os pequenos a escovar os dentes

Problemas odontológicos comuns como cáries e doença periodontal podem ser evitados com consultas periódicas ao odontopediatra

 Publicado em  20/03/2019 às 10h59  Brasil  Saúde


Educar as crianças sobre a importância da higiene bucal diária é uma tarefa que exige paciência e criatividade. Desde cedo, a escovação deve ser um hábito diário e deve contar com a supervisão de um adulto no momento da limpeza. 

Segundo Claudia Cinelli, odontopediatra e membro da Câmara Técnica de Odontopediatria do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), a recomendação é fazer a higiene ao acordar e sempre após as refeições. “A escova de dente deve ter cerdas macias e cabeça pequena para facilitar os movimentos e o creme dental precisa conter flúor, uma concentração mínima de 1.100 ppm, pois como comprovado cientificamente, essa quantidade é efetiva para prevenção de futuras cáries ”, diz a especialista.

Sobre a quantidade de creme dental, a odontopediatra Claudia diz que depende da idade. O ideal é iniciar com uma pequena porção (correspondente a meio grão de arroz) e aumentar aos poucos até a medida de um grão de ervilha, conforme o crescimento da criança.

Outra recomendação para habituar as crianças à limpeza dos dentes é o próprio exemplo dos pais. Ao participarem juntos da escovação dos pequenos, os responsáveis mostram que a escovação faz parte dos hábitos diários.

Durante a higienização, brincadeiras lúdicas como músicas, livros e fazer interação com personagens que a criança goste também podem tornar a escovação mais agradável. Deixar a criança escolher a cor ou o personagem da escova dental facilita a familiarização com o objeto que será usado diariamente.

 

Orientação para os pais

A odontopediatra afirma que os pais devem ser orientados a realizar a escovação dos filhos desde o aparecimento do primeiro “dente de leite”. Nessa fase, a recomendação é que os adultos tenham total responsabilidade pela higiene da criança. A partir dos três até os cinco anos de idade a criança pode iniciar a escovação sozinha, mas sempre sob a supervisão dos pais.

“A habilidade manual das crianças para a adequada escovação é adquirida aos poucos, por isso, é recomendado que os responsáveis acompanhem a higiene bucal até os nove anos de idade”, explica ela.

Os cuidados com a saúde bucal não devem ser deixados de lado durante o período em que a criança está na escola. Também cabe à instituição incentivar as crianças a fazerem a higiene. Para promover as boas práticas, o colégio pode oferecer oficinas e aulas que abordam o tema, além de estabelecer um horário para escovação conjunta como efeito motivacional para os pequenos.

 

Visita ao odontopediatra

Para combater qualquer tipo de medo que a criança tenha de ir ao(a) cirurgião(ã) - dentista, toda a equipe do consultório odontológico deve ser treinada para dar boas-vindas aos pais e à criança.

Para tanto, a recomendação é de que o ambiente seja amigável para facilitar a adaptação do comportamento e transmitir segurança, tornando a visita agradável. “Durante a consulta, o profissional poderá utilizar, por exemplo, a técnica de ‘dizer, mostrar e fazer’, para assim, a criança se habituar às consultas odontológicas”, indica Claudia Cinelli.

É essencial que o odontopediatra tenha compreensão do desenvolvimento cognitivo da criança e faça uso do vocabulário apropriado de acordo com o nível de compreensão. Também é importante que o profissional conheça as capacidades físicas e motoras do seu paciente, pois assim estabelecerá um elo de confiança, entendendo seus medos, anseios e dificuldades.

 

Orientações

A odontopediatra e membro da Câmara Técnica do CROSP, Claudia Cinelli, destaca alguns cuidados essenciais para os pais sempre estarem atentos:

- A boca é a porta de entrada de várias bactérias e, por isso, é preciso manter os dentes sempre limpos para que elas não se multipliquem e causem danos aos dentes e tecidos adjacentes.

- Os doces, sob qualquer forma, são os grandes vilões da boca. Eles têm açúcar e são encontrados em refrigerantes, bolos, balas, chicletes, bolachas, biscoitos, achocolatados, leite de soja, sucos artificiais, entre outros. De acordo com a Associação Brasileira de Odontopediatria (ABOPED), a orientação de ingestão de açúcar deve ser feita somente após os dois anos de idade e no máximo duas vezes ao dia.

- O núcleo familiar deve estar envolvido com as estratégias de prevenção, que incluem a alimentação adequada e escovação/higiene oral correta.

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