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Classificação de risco agiliza atendimento em UPAs de Sumaré

A medida foi implementada na unidade Macarenko e no PA Matão

 Publicado em  13/06/2016 às 10h52  Sumaré  Saúde


O novo Protocolo de Classificação de Risco adotado pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h Macarenko e pelo Pronto Atendimento(PA) Matão, unidades mantidas pela Prefeitura de Sumaré, tem garantido uma assistência adequada aos pacientes que procuram por estas unidades, priorizando aqueles que precisam de um atendimento mais imediato.

Trata-se de um método do Programa “Humaniza SUS (Sistema Único de Saúde)”, adotado pelas melhores unidades públicas e privadas de Saúde em todo o país, que busca a identificação rápida — e científica — do quadro clínico do paciente, para determinar a ordem de atendimento. A medida foi implementada pela Organização Social Pró-Saúde, responsável pela gestão administrativa destas unidades.

A UPA 24h do Jardim Macarenko é principal unidade da Rede Municipal de Saúde mantida pela Prefeitura de Sumaré na Região Central da cidade. Já o PA do Matão é dos quatro pontos estratégicos municipais de atendimentos de urgência. (Os outros são: PA do Parque das Nações, PA Nova Veneza e PA Maria Antônia – estas três geridas pela Secretaria Municipal de Saúde).

Ao chegar UPA ou no PA Matão, o paciente é avaliado por um enfermeiro numa Sala de Acolhimento especialmente reservada para este primeiro contato com a equipe. “A partir da análise da queixa, dos sinais vitais e da idade do paciente, o enfermeiro faz a classificação de risco com base no protocolo determinado pelo SUS”, explicou a gerente de Enfermagem da UPA Macarenko, Liamara Kano Bariviera.

CORES
Depois de classificado, o paciente recebe uma pulseira com a cor correspondente ao grau de prioridade por atendimento. A pulseira azul indica tempo máximo de espera de quatro horas; verde, duas horas e amarelo, até uma hora. Para pacientes que recebem a pulseira vermelha, como enfartados e acidentados, o atendimento deve ser imediato. “Nos quadros graves, como quando o paciente chega inconsciente, a classificação de risco é feita na sala vermelha, ambiente para atendimento de urgência e emergência”, observou Liamara.

Depois de classificado, o paciente segue para o atendimento médico. “O acolhimento com a classificação de risco é importante porque consegue adiantar o processo de apuração do estado clínico do paciente. Quando chega para o atendimento, o médico já recebe a pessoa com o maior número de informações possíveis sobre a queixa apresentada. Muitas vezes até com exames básicos já realizados”, acrescentou a gerente de Enfermagem da UPA de Sumaré.

O acolhimento com classificação de risco é resultado da evolução no processo de atendimento porque prioriza a real necessidade do paciente. O protocolo do “Humaniza SUS” segue padrões mundiais e é adotado por boa parte das unidades de saúde do país.

Nos momentos de pico de atendimento, o protocolo orienta ações específicas. “Tanto a UPA quanto o PA Matão são unidades que a gente chama de ‘portas abertas’. Ou seja, a qualquer momento, a quantidade de pacientes que chega em busca de atendimento médico pode aumentar. Quando isso acontece, assistentes sociais e a equipe do SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário) fazem abordagem dos pacientes já na recepção”, lembrou Liamara.

A UPA 24h é uma unidade montada para atender, prioritariamente, pacientes com classificação amarela ou vermelha. Porém, de cada dez pessoas que chegam na unidade em busca de atendimento, pelo menos oito recebem classificação azul ou verde.

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